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Publicado em 02/06/2025, às 21h38 Novas regras do Bolsa Família passam a valer neste mês; veja quem será afetado - Reprodução Redação
Entrou em vigor no último domingo (1º) a nova regra do Bolsa Família, que pode impactar cerca de 3 milhões de beneficiários. A principal mudança está na chamada regra de proteção, que agora vai durar menos tempo para as famílias que conseguem aumentar a renda mensal para mais de R$ 218 por pessoa.
Além disso, o valor máximo da renda por pessoa para entrar nessa modalidade de proteção caiu de R$ 759 para R$ 706 por mês. Esse limite era baseado no salário mínimo e valia até maio deste ano.
A regra de proteção garante que famílias que começaram a ganhar um pouco mais ainda continuem recebendo parte do Bolsa Família por um tempo. Elas recebem metade do valor do benefício por um período de transição. Antes, esse período era de dois anos. Agora, com a mudança feita pelo governo federal, a duração cai para apenas um ano.
Importante: os pagamentos feitos em junho se referem ao mês de maio. Por isso, a nova regra só começa a valer de fato na folha de pagamento de julho (que paga o mês de junho).
A partir da folha de pagamento de julho, a nova regra de proteção passa a funcionar assim:
Público 1: Famílias que já estavam na regra de proteção até junho de 2025 continuam com o limite de renda de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 759). Essas famílias podem seguir no programa por até 24 meses, como era antes.
Público 2: Famílias que entram na regra de proteção a partir de julho e não têm integrantes com renda estável (como aposentadoria, pensão ou BPC). A renda por pessoa deve ser de no máximo R$ 706. Nesse caso, a família pode ficar no programa por até 12 meses.
Público 3: Famílias que entram na regra de proteção a partir de julho e têm integrantes com renda estável (aposentadoria, pensão, BPC para idosos, por exemplo). Também com renda de até R$ 706 por pessoa, mas o tempo de permanência no programa será de até 2 meses.