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Brasil é o 2º país que mais pesquisa Ozempic e Mounjaro no mundo, aponta levantamento

Em relação ao Mounjaro, foram registradas 586 mil pesquisas no Brasil. Desse total, 171 mil pesquisas foram sobre o termo “Mounjaro preço”  |  Reprodução/Internet

Publicado em 08/09/2025, às 14h41   Reprodução/Internet   José Nilton Jr.

De acordo com um levantamento feito pela plataforma Conexa Saúde, o Brasil ocupa a segunda posição global no número de buscas pelos medicamentos Ozempic e Mounjaro. Os dados são em relação ao volume de pesquisas que foram realizadas apenas em julho deste ano.

Mounjaro: 586 mil buscas no Brasil

Em relação ao Mounjaro, foram registradas 586 mil pesquisas. Desse total, 171 mil pesquisas foram sobre o termo “Mounjaro preço”.

Os Estados Unidos lideram o ranking, com 681 mil buscas. Em seguida aparecem Reino Unido (548 mil), Alemanha (100 mil), Polônia (73 mil) e Austrália (71 mil).

Ozempic: 715 mil buscas

Já em relação ao Ozempic, o Brasil também ocupa a segunda posição. Foram realizadas 715 mil pesquisas em julho. Destas, 120 mil estavam relacionadas a “Ozempic preço”.

Mais uma vez, os Estados Unidos lideram, com 1,4 milhão de buscas, seguidos por Reino Unido (316 mil), Canadá (208 mil), México (188 mil) e Alemanha (171 mil).

Diferenças entre os medicamentos

Os medicamentos pertencem à classe dos agonistas do GLP-1, hormônio produzido no intestino que estimula a secreção de insulina e ajuda a controlar a glicemia e a fome.

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Ambos são indicados para o tratamento do diabetes tipo 2, mas o Mounjaro também já foi aprovado para uso em casos de obesidade.

A principal diferença está no princípio ativo:

Mounjaro: contém tirzepatida, que atua como agonista duplo do GLP-1 e do GIP (hormônios liberados após as refeições).

Ozempic: contém semaglutida, análogo do GLP-1.

Estudos recentes apontam que o Mounjaro tem mostrado maior eficácia na perda de peso, justamente por estimular os dois hormônios.

Contexto: aumento da obesidade no Brasil

O crescimento das buscas no Brasil pode ter relação com uma maior preocupação com o diabetes, o sobrepeso e a obesidade no país e no mundo.

O Atlas Mundial da Obesidade 2025 indica que 68% da população brasileira está acima da faixa considerada saudável de Índice de Massa Corporal (IMC).

31% enfrentam obesidade.

37% estão acima do peso.

As projeções para 2030 são de crescimento significativo: aumento de 33,4% nos casos de obesidade entre homens e de 46,2% entre mulheres.

Classificação Indicativa: Livre


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