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Novo presidente da CBF diz que não irá interferir em trabalho do técnico da seleção brasileira: ‘Ele terá autonomia total’

Xaud reconhece a necessidade de mudar a imagem da CBF e aposta na experiência de Ancelotti para resgatar a confiança dos torcedores  |  A seleção brasileira jogará contra o Equador em junho, com Ancelotti já convocando os jogadores no dia de sua apresentação. - Divulgação

Publicado em 25/05/2025, às 16h45   A seleção brasileira jogará contra o Equador em junho, com Ancelotti já convocando os jogadores no dia de sua apresentação. - Divulgação   Dani Oliveira

Após ser eleito como novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) neste domingo, o médico roraimense Samir Xaud, de 41 anos, afirmou que dará autonomia total para o novo técnico da seleção brasileira, o italiano Carlo Ancelotti.

A apresentação oficial do primeiro estrangeiro a comandar a seleção, assim como sua primeira convocação, serão realizadas nesta segunda-feira, 26, no Rio.

Já tive o primeiro contato com ele (Ancelotti). Ele vai ter total autonomia para decidir o que for melhor para seleção brasileira. Vamos blindar ele de qualquer situação externa que possa vir a ter. Eles precisam de autonomia para realizar o trabalho com excelência”, diz o novo presidente.

O novo treinador chega em um momento de instabilidade da CBF. A eleição realizada neste domingo teve boicote de 20 clubes, que assinaram carta cobrando mudanças no processo eleitoral e criticando o poder nas mãos das federações estaduais. Xaud afirmou que aposta no diálogo para conseguir mais apoio.

Além disso, o novo presidente reconhece que precisa mudar a imagem da CBF que está associada, em sua visão, à desconfiança e ao distanciamento dos torcedores. Nos últimos sete mandatos de presidentes da entidade, apenas o Coronel Nunes, que foi interino em dois períodos, não foi afastado da presidência.

Por essas razões, Xaud pretende “blindar” o novo treinador de eventuais pressões externas. E aposta na figura vencedora de Ancelotti para resgatar o prestígio da própria seleção brasileira.

A gente precisa acabar com a instabilidade dentro da instituição. A chegada do Ancelotti vai ser um ponto de start importante para esse processo. Ele vai fazer um trabalho de excelência com a seleção brasileira. Com isso, a gente vai poder trazer o público mais próximo da CBF e voltar o amor e a paixão e a vontade de ver um jogo da seleção”.

Nesta segunda-feira, mesmo dia em que será apresentado, Ancelotti convocará a seleção brasileira pela primeira vez.

A seleção brasileira entrará em campo no dia 5 de junho, contra o Equador, no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil. A seleção equatoriana é segunda colocada das Eliminatórias da Copa.

Em 10 de junho, o Brasil enfrenta o Paraguai, em São Paulo, na Neo Química Arena. As duas equipes têm os mesmos 21 pontos na tabela.

 

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