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Chelsea e PSG buscam título inédito do Mundial de Clubes

Chelsea busca redenção sob pressão, enquanto PSG aposta na força do coletivo após a saída de suas superestrelas  |  Ambos os clubes apostam em jovens talentos e investimentos bilionários para conquistar a tão sonhada taça do Mundial. - Divulgação/FIFA

Publicado em 13/07/2025, às 09h16   Ambos os clubes apostam em jovens talentos e investimentos bilionários para conquistar a tão sonhada taça do Mundial. - Divulgação/FIFA   Aryela Souza

Chelsea e Paris Saint-Germain decidem neste domingo, a partir das 16h (de Brasília), quem levanta o inédito troféu do Mundial de Clubes da Fifa.

A final, que acontece no MetLife Stadium, em Nova Jersey, coloca frente a frente não apenas dois gigantes europeus, mas dois projetos com impressionantes semelhanças: ambos chegaram ao topo a partir de investimentos bilionários de seus donos e com uma aposta clara em jovens talentos.

Chelsea: a redenção sob pressão

Desde que foi comprado em maio de 2022 pelo grupo liderado pelo americano Todd Boehly, o Chelsea manteve a política de gastos agressivos de seu antecessor, Roman Abramovich.

Só na última janela de transferências, foram gastos 243 milhões de euros (R$ 1,5 bilhão). O elenco atual custou mais de 1 bilhão de euros para ser montado.

A presença na final oferece ao técnico Enzo Maresca a chance de redenção. No cargo desde junho do ano passado, ele foi questionado por só ter conquistado a Conference League, um título de menor expressão na Europa, apesar do elenco caríssimo.

Será um jogo de xadrez contra Luis Enrique, mas vamos tentar nos divertir", comparou Maresca.

O meio-campista Enzo Fernández, um dos pilares do time, reconhece o favoritismo do adversário, a quem chamou de "melhor time do mundo", mas garantiu:

Temos um grande grupo e saberemos usar nossas armas".

A grande dúvida para a final é a presença de seu parceiro de meio-campo, Moisés Caicedo. O equatoriano se recupera de uma entorse no tornozelo e não treinou na sexta-feira.

Já o atacante português Pedro Neto tem uma motivação extra: quer dedicar a possível conquista ao amigo Diogo Jota, morto há duas semanas em um acidente de carro.

PSG: a força do coletivo sobre as estrelas

No PSG, o projeto liderado há uma década pelo catari Nasser Al-Khelaifi atingiu seu auge nesta temporada com uma mudança de filosofia.

Após se livrar das superestrelas Neymar, Messi e Mbappé, o clube continuou a gastar, mas com um foco diferente: montar um time de 11 estrelas que joguem em prol do coletivo, como determina o técnico Luis Enrique.

Não queremos uma estrela, queremos 11, e é o que temos. Aliás, temos até 15 estrelas", definiu o treinador.

A estratégia deu certo. A equipe, formada por muitos jovens, ganhou tudo o que disputou na última temporada, incluindo a Champions League pela primeira vez. Agora, busca a taça inédita do Mundial.

O zagueiro e capitão brasileiro Marquinhos, há mais de uma década no clube, é o único remanescente do vice-campeonato europeu de 2020.

Nos últimos meses a gente tem, de fato, jogado num nível excelente. Do ponto de vista da mentalidade, o time está pronto”, garantiu.

Uma Final Bilionária

Além da glória, a final vale uma fortuna. O campeão levará para casa um prêmio de US$ 40 milhões (cerca de R$ 223 milhões), enquanto o vice ficará com US$ 30 milhões (R$ 166 milhões).

Esses valores se somam ao que os clubes já arrecadaram. O PSG já garantiu US$ 106 milhões e o Chelsea, US$ 104 milhões. Independentemente do resultado, ambos sairão do torneio com mais de US$ 130 milhões nos cofres.

Classificação Indicativa: Livre


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