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Publicado em 18/06/2025, às 10h55 Foto: Reprodução. Redação
O documentário “Caminhos da Fé”, que traz o relato histórico da construção do santuário de Santa Rita de Cássia, inaugurado há 15 anos e onde foi implantada a maior estatua católica do mundo, já está disponível no YouTube.
O projeto, idealizado pelo deputado estadual Tomba Farias (PL), na época prefeito da cidade de Santa Cruz (RN), nasceu sob a fé, mas também cercado de desconfiança por parte da população, que diante da grandiosidade da iniciativa, achava que a obra era impossível de ser viabilizada e que tratava-se de “um sonho de louco”.
O sonho, no entanto, tornou-se uma realidade que mudou a face da economia local e transformou um município encravado no semiárido nordestino em um dos principais destinos do turismo religioso do País.
A série “Caminhos da Fé” é composta por 15 episódios diários, dois dos quais já podem ser assistidos aqui.
Relatos históricos
A série é rica em relatos de personagens que vivenciaram de alguma forma as etapas de construção do complexo religioso, como o Monsenhor Aerton Sales.
“Naquela ocasião, eu nunca imaginei uma estátua de 42 metros. Perguntei a Tomba ‘como o senhor vai fazer isso’? E ele respondeu: - se o senhor concordar, a gente vai atrás”, relata.
O lado “monumental e audacioso” do projeto também é observado nas declarações da arquiteta Adriana Alves e do escultor Alexandre Azedo, que deu forma a estátua de Santa Rita de Cássia.
“Nós santa-cruzenses ficamos um pouco assustados, pois era impossível você pensar no meio do sertão uma santa maior do que Cristo Redentor”, lembra o jornalista Wallace Azevedo no documentário.
O “Caminhos da Fé” também mostra depoimentos de personagens como o empresário Ruy Gaspar (grupo A.Gaspar) e do publicitário Jener Tinoco, que destaca que Santa Cruz, antes da construção do complexo religioso “era uma cidade só de passagem”.
No segundo episódio, Tomba Farias conta a tradição de fé de sua família.
“A devoção de fé e de esperança de meu pai e de minha mãe era muito grande. Minha mãe, Tequinha, lavou durante 25 anos a toalha do Alto de Santa Rita. Ela lavava, não mandava empregada nenhuma lavar. Meu pai foi 40 anos presidente do leilão de Santa Rita de Cássia”, destaca no documentário.