"Kalebão é força": conheça a história da mãe potiguar que compartilha rotina do filho com doença rara

A potiguar Rebeca, de 23 anos, natural de Caicó, tem ganhado destaque nas redes sociais ao compartilhar a rotina do filho Kaleb, de 2 anos, diagnosticado com uma doença rara e crônica no intestino. A história da jovem mãe, que atualmente vive em São Paulo ao lado do marido e do filho, comoveu a internet e ela ja tem mais de 300 mil seguidores no Instagram.

O perfil, criado inicialmente para registrar momentos em família, se transformou em um espaço de acolhimento e mobilização. Com linguagem simples, Rebeca divide com os seguidores os desafios do tratamento paliativo de Kaleb, apelidado carinhosamente como “Kalebão”.

“Ele veio ao mundo cheio de querer”, escreveu a potiguar em uma das publicações mais curtidas, celebrando as pequenas conquistas do filho.

Veja o vídeo sobre a doença de Kaleb

Mudança de vida e rotina intensa

Rebeca e o marido, Ítalo, também potiguar, estão juntos há quase dez anos. Com o nascimento de Kaleb, a família precisou mudar de estado em busca de atendimento médico especializado. Atualmente, moram em Itaquera, zona leste de São Paulo, onde acompanham de perto o tratamento do menino.

“Vivemos uma vida simples e um pouco caótica”, resume Rebeca, que deixou o curso de Pedagogia para se dedicar integralmente aos cuidados com o filho. Apesar da distância da terra natal e da família, a jovem construiu uma rede de apoio nas redes sociais, que tem sido fundamental em diversos momentos.

Amor, fé e rede de apoio

Nas publicações, Rebeca compartilha o cotidiano sem esconder as dificuldades, mas sempre reforçando a fé e o amor que guiam a família. A história de Kaleb tem sensibilizado seguidores de todo o país, que se identificam com a força da mãe e o carisma do menino.

Além do apoio emocional, o perfil também recebe mensagens de solidariedade, orações e até ajuda financeira por meio de campanhas de doação organizadas por seguidores.

“Não conseguiríamos muitas coisas sem vocês”, escreveu a potiguar em agradecimento. Apesar de ainda não haver previsão de retorno ao Rio Grande do Norte, Rebeca mantém viva a esperança de visitar a família ainda este ano. “Quem sabe esse ano não visitemos nossa família, né? Oremos por isso”, escreveu.

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