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Superlotação no maior hospital do RN deixa pacientes amontoados nos corredores

A cena se repete no maior hospital de urgência do Rio Grande do Norte. O Walfredo enfrenta superlotação com pacientes intubados em salas de cirurgia e corredores lotados  |  Superlotação no maior hospital do RN expõe falência da gestão estadual - Reprodução

Publicado em 07/07/2025, às 21h22 - Atualizado às 21h30   Superlotação no maior hospital do RN expõe falência da gestão estadual - Reprodução   BNews Natal

A semana começou com superlotação e salas de cirurgia bloqueadas no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde/RN), quatro salas do centro cirúrgico estão ocupadas por pacientes intubados que aguardam transferência para leitos de UTI.

A situação foi verificada na manhã desta segunda-feira, 7 de julho, e persistia até o fim da tarde. Rosália Fernandes, diretora do sindicato e assistente social da unidade, relatou que os corredores também estavam cheios.

“É uma situação muito séria, o corredor está cheio de pacientes, inclusive dos dois lados”, disse.

Levantamento do Sindsaúde aponta que quatro pacientes permanecem intubados no Centro Cirúrgico. Outros três, na mesma condição, estão no setor de Politrauma. Já no atendimento clínico, há mais um paciente à espera de vaga em UTI.

Com as salas ocupadas, apenas duas cirurgias seguem sendo realizadas. Técnicos e técnicas de enfermagem relatam sobrecarga, pois precisam cuidar tanto dos pacientes internados nas salas bloqueadas quanto dos procedimentos em andamento.

O sindicato denuncia que a superlotação é um problema antigo no Walfredo Gurgel

Segundo a entidade, nem as gestões anteriores nem a atual, da governadora Fátima Bezerra (PT), conseguiram apresentar soluções definitivas. “As soluções apresentadas pelo governo Fátima Bezerra e seus antecessores só foram paliativas e ineficazes”, afirma a nota do Sindsaúde.

Como alternativa, o sindicato defende maior investimento na atenção básica e no fortalecimento dos hospitais regionais. Essas medidas, segundo a entidade, são essenciais para aliviar a crise enfrentada pelas unidades de referência.

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