Política
Publicado em 06/07/2025, às 15h35 Dani Oliveira
Vicky Justus, 5, a filha caçula do empresário Roberto Justus, 70, utilizou uma bolsa grifada avaliada em R$ 14 mil para combinar com a de sua mãe, a influenciadora Ana Paula Siebert, 37.
Nas imagens, a menina utiliza o acessório da marca Fendi, do modelo Peekaboo pequena, na cor laranja. Segundo o site da Farfetch, que vende o produto no Brasil, os destaques do item incluem um fecho giratório, uma alça de mão única reta e inclui uma alça de ombro removível em corrente.
O registro foi compartilhado por Siebert, que publicou um carrossel de fotos da família em Miami, nos Estados Unidos. "Meu mundo inteiro", citou em sua legenda. Nas fotos, a influenciadora também aparece com uma bolsa laranja pequena.
Diante da repercussão da postagem, o professor titular da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ) Marcos Dantas sugeriu “Só guilhotina…” contra a família de Roberto Justus nas redes sociais. O professor já foi secretário do MEC no primeiro mandato de Lula. A "guilhotina", sugerida pelo professor, é uma máquina de execução usada durante o período de terror da Revolução Francesa, entre 1793 e 1794, para cortar cabeças.
Marcos se apresenta no X como “Líder do ComMarx-Grupo Marxiano de Pesquisa em Informação, Comunicação e Cultura”, baseado na obra do socialista alemão Karl Marx (1818-1883). A página pessoal de Marcos Dantas, onde ele apresenta seu currículo, remete à mesma conta no X e informa que ele participou do governo Lula, no primeiro mandato do presidente: “Já exerceu os cargos de Secretário de Educação a Distância do MEC (2004-2005), Secretário de Planejamento e Orçamento do Ministério das Comunicações (2003) e integrou o Conselho Consultivo da ANATEL, entre outras funções públicas.”
Na internet, é também possível encontrar resumos da trajetória de Marcos Dantas, mostrando que a relação com o governo Lula incluiu ajuda na elaboração de seus programas e participação na equipe de transição.
Confira trechos desse resumo:
“Desde então, tem participado do debate sobre políticas de comunicações, inclusive ajudando, nesse aspecto, a elaborar os programas de Governo do então candidato Lula. Participou na transição, quando redigiu os tópicos sobre TV digital que, depois, orientariam as decisões do ministro Miro Teixeira, do qual foi secretário de Planejamento, no Ministério das Comunicações.
Em 2004, esteve à frente da Secretaria de Educação a Distância do MEC e, depois de retornar às salas de aula do Departamento de Comunicação Social da PUC, onde estava desde 1998, passou por concurso e leciona, desde 2009, na Graduação e Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ.”
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