Política
Presidente colombiano acusou setores do Congresso de receberem dinheiro para impedir o avanço das reformas - Divulgação/Presidência da ColômbiaPublicado em 16/05/2025, às 15h17 Redação
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, reagiu com duras críticas à rejeição do Senado à sua proposta de consulta popular sobre reformas trabalhista, previdenciária e de saúde. A decisão foi tomada nesta semana, com 49 votos contrários e 47 favoráveis. Isso levou o chefe do Executivo a convocar assembleias populares nesta sexta-feira (16). O presidente também sugeriu a construção de uma greve geral no país.
Segundo Petro, a votação terminou de forma antecipada, impedindo que parlamentares favoráveis ao projeto registrassem seus votos. Manifestações de apoio ao governo ocorrem em diversas cidades colombianas, com movimentos sociais defendendo a realização de uma greve geral.
Ainda em visita oficial à China, o presidente colombiano acusou setores do Congresso de receberem dinheiro para impedir o avanço das reformas, que, segundo ele, foram promessas de campanha respaldadas pelo voto popular.
Segundo o governo, 12 dos 108 senadores não votaram, e ao menos quatro teriam sido impedidos de registrar seus votos favoráveis à consulta.
Sem maioria no Legislativo, Petro enfrenta dificuldades para avançar com suas propostas. A reforma trabalhista pretende reduzir a jornada de trabalho noturna e garantir remuneração extra para quem trabalha aos finais de semana e feriados. Além disso, ela também almeja regular a licença paternidade e valorizar o emprego formal.
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