Política

Novo presidente do PT defende candidatura de Haddad e critica “fogo amigo” no governo

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Edinho Silva, recém-eleito presidente do PT, sugere que Fernando Haddad deve ser candidato ao governo de São Paulo ou ao Senado nas eleições de 2026  |   BNews Natal - Divulgação Reprodução/Internet

Publicado em 17/07/2025, às 13h32   BNews Natal



Recém-eleito presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), o ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, defendeu que Fernando Haddad (PT) seja candidato ao governo de São Paulo ou ao Senado nas eleições de 2026. A declaração foi feita em entrevista publicada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (17).

Para Edinho, Haddad é um dos nomes mais importantes do partido e deve estar nas urnas para fortalecer o palanque de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Nenhum quadro pode se abster de cumprir missão partidária”, afirmou. “Penso que os melhores quadros têm de estar na disputa eleitoral de 2026.”

Autocrítica e alívio nas tensões internas

Edinho também fez uma autocrítica à postura anterior do partido com relação à política econômica conduzida por Haddad. Ele classificou como um erro o uso do termo “austericida”, adotado por setores do PT quando a sigla era presidida por Gleisi Hoffmann, atual ministra da Secretaria de Relações Institucionais.

“O governo do presidente Lula será forte, será vitorioso se o ministro da Fazenda for forte e for vitorioso”, disse Edinho, sinalizando disposição para buscar mais unidade interna. Mesmo com as críticas, destacou Gleisi como “a maior dirigente da história do PT”.

Críticas ao “fogo amigo” e recado à base aliada

Ao comentar os conflitos dentro da esplanada, Edinho minimizou os embates entre alas do governo e afirmou que “quando é fogo, não é amigo, né?”. Defendeu pacificação interna e disse que os ministérios devem estar a serviço de um projeto nacional conduzido por Lula.

O novo dirigente também fez críticas ao modelo atual de articulação no Congresso. Para ele, o “presidencialismo de coalizão ruiu” e o presidente Lula é o único líder político capaz de construir um novo modelo de governabilidade. Edinho defendeu que os ministros não sejam punidos pela infidelidade dos partidos da base no Parlamento.

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