Política

Mauro Cid diz que recebeu dinheiro de Braga Netto em sacola de vinho; general nega na acareação no STF

Durante a acareação, Mauro Cid ainda destacou que a sacola estava lacrada e que apenas supôs o valor com base no peso - Reprodução/Internet
De acordo com o próprio Mauro Cid, o valor teria sido entregue em uma sacola de vinho e deveria ser repassado para militares  |   BNews Natal - Divulgação Durante a acareação, Mauro Cid ainda destacou que a sacola estava lacrada e que apenas supôs o valor com base no peso - Reprodução/Internet

Publicado em 24/06/2025, às 17h12   Júnior Teixeira



Durante a acareação que aconteceu nesta terça-feira (24) no Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid disse mais uma vez que recebeu das mãos do general da reserva Braga Netto uma quantia em dinheiro. O valor teria sido entregue em uma sacola de vinho e deveria ser repassado para militares.

De acordo com o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o episódio aconteceu depois de uma reunião que tinha como objetivo idealizar a permanência de Jair Bolsonaro na Presidência da República após o resultado das eleições de 2022.

"Eu fui procurar o general Braga Netto, sabia o que tinham planejado, e falei: General, eu não sei o que foi conversado aí, mas eles estão precisando de dinheiro", relatou Cid. Ele ainda disse que, cerca de uma ou duas semanas depois da reunião, o general teria entregue a quantia.

"Era tipo uma coisinha de presente de vinho, com dinheiro. Eu não contei, não sei quanto, estava grampeado. O De Oliveira veio buscar e eu passei para ele", explicou.

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Por sua vez, Braga Netto negou qualquer entrega de quantia em dinheiro a Mauro Cid.

Durante a acareação, Mauro Cid ainda destacou que a sacola estava lacrada e que apenas supôs o valor com base no peso, sem ter aberto o conteúdo. Questionado sobre por que não revelou o fato antes, Cid falou que, na época, estava em estado de choque por conta da prisão de companheiros.

Tanto Cid quanto Braga Netto confirmaram ao ministro Alexandre de Moraes que discutiram a possibilidade de buscar recursos junto ao Partido Liberal (PL), mas que o partido teria negado apoio financeiro.

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