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O comércio e o setor de serviços projetam um faturamento próximo de R$ 20 bilhões para este Dia das Crianças, consolidando a data como a terceira mais importante para o varejo, atrás apenas do Natal e do Dia das Mães.
Surpreendendo as expectativas, os brinquedos tradicionais conquistaram a preferência do público, superando os eletrônicos nas vendas.
Segundo a pesquisa do Datafolha, solicitada pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, 61% dos entrevistados pretendem comprar brinquedos, 26% roupas e apenas 4% eletrônicos.
Nas lojas físicas, o movimento foi intenso na véspera do Dia das Crianças, com filas e estabelecimentos lotados. Especialistas em educação celebram essa retomada do interesse pelos brinquedos tradicionais.
A psicopedagoga Paula Furtado, autora de mais de 100 livros infantis, ressalta que os jogos físicos são importantes para o desenvolvimento emocional e social das crianças, estimulando habilidades que os eletrônicos nem sempre proporcionam.
“O brinquedo ensina a esperar a vez e lidar com a frustração. Nas telas, a criança perde e já começa outro jogo, isso gera ansiedade’, destaca.
A recente proibição do uso de celulares nas escolas também ajudou a resgatar o interesse pelos jogos analógicos. De acordo com Paula, “as crianças voltaram a jogar tabuleiro, a ler mais e até os irmãos menores estão pegando livros para se entreter”.
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