Política

Juliana Soares quebra o silêncio e abre o jogo nas redes sociais sobre filiação ao PT

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Após especulações, Juliana Soares quebra o silêncio sobre filiação ao PT e afirma que bdefende uma pauta apartidária  |   BNews Natal - Divulgação Foto: Reprodução.
Sammara Bezerra

por Sammara Bezerra

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Publicado em 08/10/2025, às 10h06



Juliana Soares, de 35 anos – que foi agredida dentro de um elevador pelo ex-namorado em Natal, usou as redes sociais nos últimos dias para negar que tenha ligação com o PT. 

Pressionada pelos seguidores, ela negou em uma das publicações que tenha filiação do partido dos Trabalhadores, e escreveu que defende uma pauta “apartidária”.

A possibilidade de Juliana se filiar ao PT e ser candidata nas eleições de 2026 passou a ser especulada depois da presença dela em compromissos ao lado de políticos da legenda. 

Entre outros eventos, ela esteve em setembro na festa de aniversário da presidente estadual do partido, Samanda Alves. E posou para fotos ao lado da governadora Fátima Bezerra.

Ela, no entanto, não tem descartado uma possível candidatura. Recentemente, ela realizou uma enquete no Instagram questionando se os seguidores votariam nela em uma eventual disputa.

Nos últimos dias, a possível filiação de Juliana ao PT foi citada pelo vereador Matheus Faustino (União). 

Em um vídeo no Instagram que já teve mais de 211 mil visualizações, Faustino afirma que, se Juliana se filiar ao PT, vai praticar “uma grande hipocrisia”.

 “O cara bateu tanto que endoidou a mulher”, escreveu um seguidor. “As porradas que ela levou deixaram sequelas”, comentou outro usuário. Alguns disseram que não se solidarizam mais com a mulher pela agressão sofrida.

Em resposta, Juliana Soares escreveu o seguinte nos comentários de uma publicação em apoio a ela.

“O ódio dado gratuitamente! Nunca foi do meu feitio ataques a quem quer que seja, aí me aparece um cidadão desse. Calada vence. Obrigada pela solidariedade. Cada um dá o que tem dentro de si (sic)”.

Relembre o caso 

Juliana Soares, estudante de 35 anos, foi alvo de uma agressão brutal em um caso que chocou o Brasil. Em 26 de julho, ela foi espancada com 61 socos pelo então namorado dentro do elevador do prédio onde ela mora. Uma câmera de segurança registrou o momento e o agressor foi preso em flagrante.

Por causa das agressões, ela sofreu múltiplas fraturas e passou por cirurgia de reconstrução facial no Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

O agressor, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, foi preso logo após o crime e depois teve a prisão convertida em preventiva. Ele segue custodiado na Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim. No dia 1º de agosto, ele denunciou que foi agredido na prisão.

No dia 4, o agressor emitiu uma nota através do advogado de defesa, na qual pediu perdão e disse que que a atitude foi “influenciada por um contexto de uso de substâncias e instabilidade emocional”. 

No dia 7, a Justiça do Rio Grande do Norte aceitou a denúncia do Ministério Público, e o ex-jogador virou réu por tentativa de feminicídio. Segundo a Polícia Civil, o crime foi motivado por ciúmes.

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