Política

Gastos com cartões corporativos do governo Lula superam R$ 56 milhões no primeiro semestre de 2025

Os gastos são acompanhados por órgãos de controle - Reprodução/Internet
Os Cartões de Pagamento do Governo Federal (CPGF) são instrumentos para despesas emergenciais, pequenas compras e serviços administrativos  |   BNews Natal - Divulgação Os gastos são acompanhados por órgãos de controle - Reprodução/Internet

Publicado em 14/07/2025, às 14h27   BNews Natal



De acordo com dados divulgados em portais de transparência, os gastos do governo federal em relação a cartões corporativos passam da marca de R$ 56 milhões de reais somente nos seis primeiros meses de 2025.

Os gastos são acompanhados por órgãos de controle. Os cartões são utilizados por diversos ministérios e também são vinculados a despesas administrativas.

Ministério da Justiça em 1º

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, o qual a Polícia Federal integra, foi o órgão que registrou o maior volume de despesas, com R$ 15,3 milhões de reais gastos no período.

Na sequência aparece a Presidência da República, que acumulou R$ 12 milhões em gastos com apenas 11 portadores de cartão.

Despesas sob sigilo

Alguns lançamentos acabaram chamando atenção por causa da falta de transparência. Em julho deste ano, uma única transação feita com o cartão da Presidência somou R$ 252 mil reais.

Outro gasto, registrado em junho, chegou a R$ 189 mil. As duas despesas estão sob sigilo, impedindo a verificação detalhada dos serviços ou produtos pagos.

Média mensal demonstra elevação

Com 4.325 cartões corporativos ativos no governo federal, a média mensal por cartão é de aproximadamente R$ 12,5 mil. Esse valor é mais de oito vezes superior ao salário mínimo vigente (R$ 1.412).

A cifra não inclui os R$ 216,3 milhões movimentados por cartões específicos da Defesa Civil. 

O que são os cartões corporativos? 

Os Cartões de Pagamento do Governo Federal (CPGF) são instrumentos para despesas emergenciais, pequenas compras e serviços administrativos.

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Embora sejam legais, muitos dos gastos realizados são classificados como sigilosos, especialmente quando vinculados à segurança presidencial. 

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