Fraude no INSS: documentos revelam atuação da esquerda para flexibilizar regras de descontos

Uma disputa política acirrada está tomando conta das redes sociais desde que parlamentares da oposição propuseram a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar fraudes bilionárias no INSS.

O debate ganhou novos contornos com a revelação de que partidos de esquerda (à época na oposição) foram os principais articuladores de mudanças legais que afrouxaram o controle sobre os descontos feitos diretamente nas aposentadorias.

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Documentos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal indicam que, durante o governo de Jair Bolsonaro, deputados e senadores da esquerda lideraram iniciativas para modificar Medidas Provisórias (MPs) e decretos que tratavam da autorização para entidades associativas realizarem os descontos.

As alterações ampliaram prazos e facilitaram o cadastramento dessas associações, o que acabou abrindo brechas para práticas ilegais que hoje estão sob investigação.

Nas redes, o embate se intensificou. Bolsonaristas acusam o atual governo de ter montado o esquema fraudulento, enquanto aliados do presidente Lula rebatem, responsabilizando a gestão anterior por permitir os mecanismos que possibilitaram os desvios.