Política

[ÁUDIO] Em agenda no RN, Bolsonaro confirma Rogério Marinho como possível vice

Foto: Alex Régis.
Durante evento no Rio Grande do Norte, Bolsonaro confirmou que Marinho está no seu radar para a vice-presidência em 2026  |   BNews Natal - Divulgação Foto: Alex Régis.

Publicado em 13/06/2025, às 12h26   Redação



Em agenda no Rio Grande do Norte, Jair Bolsonaro (PL) revelou que está ‘namorando’ o senador Rogério Marinho (PL-RN) para compor uma chapa para a disputa presidencial nas eleições de 2026. 

Respondendo perguntas de jornalistas nesta sexta-feira (13), o ex-presidente afirmou que Marinho está no “radar dos namorados” para o cargo de vice-presidente.

Em entrevista à Jovem Pan no começo de abril, Bolsonaro revelou estar “namorando um cara do nordeste” quando questionado sobre um possível vice, sem citar nome, partido ou estado. “Tô namorando um cara do Nordeste há muito tempo, ‘heteramente’ falando. Tô namorando, apenas”, declarou. 

Ao ser indagado quem seria a pessoa, o ex-presidente declarou que ainda “não ficou noivo”. Agora, o ex-presidente confirmou o nome de Marinho para a composição da chapa.

Ouça a declaração do ex-presidente

No entanto, inelegível

Se as eleições fossem hoje, Bolsonaro não poderia disputar a corrida eleitoral devido a condenação imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em junho de 2023, com base em acusações de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O ex-presidente está inelegível até 2030.

O processo tem como origem uma reunião realizada no Palácio da Alvorada, na qual Bolsonaro questionou a integridade das urnas eletrônicas diante de embaixadores estrangeiros, provocando ampla repercussão política e jurídica.

A defesa do ex-presidente entrou com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda não se manifestou, para tentar reverter a sua inelegibilidade. O recurso ao STF foi protocolado em dezembro de 2023.

Inicialmente, o caso foi encaminhado ao ministro Cristiano Zanin. No entanto, ele se declarou impedido de atuar, uma vez que havia sido advogado do Partido dos Trabalhadores durante as eleições de 2022.

Em maio de 2024, o processo foi redistribuído para o ministro Luiz Fux, que, até o momento, não tomou nenhuma medida em relação ao pedido.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) já se manifestou contrária ao recurso apresentado pela defesa de Bolsonaro. O órgão sustenta que o STF não deve reavaliar as provas que embasaram a decisão do TSE. Antes disso, o próprio TSE já havia rejeitado um outro recurso do ex-presidente contra a inelegibilidade.

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