Política
Falta de registros e licenças para a viagem de Bonfim levanta suspeitas sobre a legalidade do pedido de reembolso ao Legislativo. - DivulgaçãoPublicado em 27/07/2025, às 17h02 Dani Oliveira
O deputado estadual Vitor Bonfim (PV) sinalizou neste mês de julho que R$ 34,7 mil que recebe por mês são insuficientes para bancar seu padrão de vida como parlamentar. E decidiu cobrar que eleitores baianos paguem R$ 21,6 mil, por meio da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), como ressarcimento de passagens aéreas de sua viagem de cinco dias a Paris.
Enquanto maioria da população da Bahia e do Brasil descarta poder viajar à Europa com seu dinheiro suado, o aliado do governador Jerônimo Rodrigues (PT) viajou em cabine “premium”, em 17 de maio, e voltou na luxuosa classe executiva “business” no dia 22 do mesmo mês, em voos da Air France.
As passagens foram pagas no cartão de crédito, cuja fatura de exatos R$ 21.688,70 Bonfim cobrou do Legislativo, como “verba indenizatória” que somente caberia para viagens a trabalho.
Sem registros e com faltas
Nas redes sociais de Vitor Bonfim não há nenhum registro sobre a viagem pela capital frances. A imprensa local da Bahia verificou que no perído da viagem o parlamentar teria levado falta nas sessões legislativas.
O veículo Diário do Poder, que investiga o caso de perto, também não localizou licença do parlamentar que autorizasse a saída do país fora do período de recesso, muito menos missão de representação internacional que justificasse o gasto público com suas passagens aéreas.
A reportagem enviou questionamentos ao deputado Vitor Bonfim, sobre seu pedido de reembolso mas até agora não obteve nenhuma resposta. O veículo segue aberto para o parlamentar.
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