Política

Cristiane Dantas faz balanço sobre colapso na saúde do RN e cobra providências imediatas

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Deputada apresenta retrospectiva de problemas na saúde pública e pede medidas urgentes para evitar mais prejuízos  |   BNews Natal - Divulgação Reprodução/Assessoria

Publicado em 10/07/2025, às 14h36   BNews Natal



A deputada estadual Cristiane Dantas (Solidariedade) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (10) para alertar sobre o agravamento da crise na rede pública de saúde. No discurso, a parlamentar apresentou uma retrospectiva dos problemas acumulados desde janeiro e defendeu medidas urgentes para evitar novos prejuízos aos pacientes e trabalhadores.

Cristiane destacou que o primeiro semestre de 2025 foi marcado por episódios graves, como falta de medicamentos na Unicat, atingindo inclusive insulinas e fórmulas infantis. Além disso, lembrou que médicos e fornecedores relataram atrasos recorrentes nos pagamentos e paralisações em diversas unidades.

Seis meses de dificuldades e denúncias

Em fevereiro e março, profissionais da saúde denunciaram atrasos nos repasses financeiros, comprometendo o funcionamento de serviços essenciais. Em abril, médicos do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, paralisaram atividades por causa de salários atrasados.

Já em maio, surgiram queixas de falta de pagamento a equipes da UTI do Hospital Walfredo Gurgel, unidade que voltou a enfrentar superlotação em julho, de acordo com relatório do Conselho Regional de Medicina.

A deputada também citou a suspensão de cirurgias vasculares eletivas em junho e a carência de insumos em diferentes hospitais. Entre os casos mais críticos está o Hospital Regional de Caicó, que, segundo denúncias encaminhadas ao seu gabinete, chegou a ter plantões médicos descobertos.

Câmara de Saúde e diálogo com o governo

Como presidente da Comissão de Saúde da ALRN, Cristiane disse que já enviou diversos ofícios à Secretaria Estadual de Saúde solicitando providências e tem promovido audiências públicas sobre filas para cirurgias e a precariedade dos hospitais regionais.

“Nosso papel é acompanhar de perto, fiscalizar e cobrar soluções. É essencial que o Executivo abra diálogo com o Legislativo e apresente respostas transparentes para a população. Os potiguares precisam de um sistema resolutivo e mais humano”, declarou.

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