Política
A campanha alerta para os impactos negativos da ausência de arrecadação, especialmente sobre as populações vulneráveis. - DivulgaçãoPublicado em 29/05/2025, às 07h58 Dani Oliveira
Diante do debate anual provocado pelo “Dia Sem Impostos”, o SINDIFERN (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) lançou uma campanha educativa para conscientizar a população sobre a verdadeira função da arrecadação tributária: manter em funcionamento serviços públicos fundamentais, como saúde, educação, transporte e segurança.
Com peças visuais impactantes e linguagem acessível, a ação busca rebater a narrativa que demoniza a carga tributária sem discutir seu papel estruturante na sociedade. A campanha alerta: sem impostos, escolas ficam sem estrutura, hospitais entram em colapso, o transporte público é comprometido e a segurança deixa de atuar com eficiência.
Impostos não são vilões. São a base de qualquer sociedade que quer oferecer dignidade aos seus cidadãos. O debate precisa ir além da cobrança e incluir a exigência por transparência e boa gestão desses recursos”, defende o SINDIFERN em uma das peças.
Além de desmistificar a função dos tributos, a iniciativa também reforça o impacto negativo que a ausência de arrecadação teria especialmente sobre os mais pobres. Sem o custeio garantido por impostos, populações vulneráveis seriam as primeiras a perder acesso a serviços públicos essenciais, agravando ainda mais as desigualdades sociais.
Outro ponto destacado é a dependência dos subsídios públicos para manter benefícios no transporte coletivo, a merenda escolar, os programas de apoio estudantil e a compra de medicamentos e insumos hospitalares. Sem a arrecadação tributária, o equilíbrio fiscal dos serviços públicos entra em colapso.
A campanha termina com uma mensagem clara: “Sem arrecadação, não há políticas públicas.” E completa: “Não se trata apenas de pagar impostos, mas de exigir transparência e eficiência na aplicação dos recursos.”
Com esse movimento, o SINDIFERN cumpre seu papel institucional de defesa da justiça fiscal e da valorização do servidor público, lembrando que um Estado forte e justo só é possível com o apoio da sociedade à arrecadação responsável e à fiscalização cidadã dos seus investimentos.
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