Política
Publicado em 29/05/2025, às 12h47 Redação
Flagrado durante a marcha dos prefeitos, o abraço caloroso de Jair Bolsonaro em Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, revela muito do contexto político que cerca as eleições de 2026.
Até pouco tempo atrás, Bolsonaro era só críticas ao dirigente, sobretudo porque o PSD dirigiu uma ofensiva contra ele, tanto na CPI da Covid quanto na CPMI do 8 de Janeiro.
Atualmente o PSD, partido de centro, ocupa três ministérios com Lula: Minas e Energia, Pesca e Agricultura. Mas, recentemente, Kassab passou a fazer críticas ao governo, sobretudo ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Agora, o PSD ensaia uma candidatura do campo conservador à Presidência da República: lançar para enfrentar Lula no ano que vem o atual governador do Paraná, Ratinho Junior, que tem ótima relação com Jair Bolsonaro.
Bolsonaro, por sua vez, estuda apoiar nomes como Tarcísio de Freitas, a esposa, Michelle, ou o filho Eduardo. Seguindo a lógica das candidaturas aventadas, Kassab e Jair Bolsonaro deverão estar juntos em um eventual segundo turno contra Lula.
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