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[VÍDEO] Polícia Civil deflagra operação contra fraude milionária em banco público no RN

Foram apreendidas três armas de fogo, munições e valores em espécie, sendo R$ 28.050,00 e US$ 15.100,00 - Divulgação/Polícia Civil do RN
Segundo as investigações da Polícia Civil, os servidores utilizavam os seus cargos para manipular o sistema de pagamento da previdência  |   BNews Natal - Divulgação Foram apreendidas três armas de fogo, munições e valores em espécie, sendo R$ 28.050,00 e US$ 15.100,00 - Divulgação/Polícia Civil do RN
José Nilton Jr.

por José Nilton Jr.

Publicado em 24/09/2025, às 13h17



Nesta quarta-feira (24), a Polícia Civil do Rio Grande do Norte, com apoio da Delegacia Especializada no Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (DECCOR), executou a “Operação Pouso Forçado”, que teve como objetivo desarticular um esquema de fraude e lavagem de dinheiro envolvendo três colaboradores de um banco público no RN. 

Segundo com o que foi apurado durante as investigações, os servidores utilizavam os seus cargos para manipular o sistema de pagamento da previdência, vinculando este de maneira irregular a cartões de crédito em nome próprio e de familiares.

As transações não aconteciam com sucesso por falta de saldo, entretanto, os pontos acumulados em programas de fidelidade, conhecidos como “milhas”, eram creditados normalmente.

O que acontecia com esses pontos? 

Os pontos eram convertidos em dinheiro, produtos e passagens aéreas, principalemnte internacionais. De acordo com o estimado pela polícia, o grupo teria desviado mais de 12,5 milhões de pontos.

A partir dessa prática, foi causado um prejuízo significativo ao banco, além do enriquecimento ilícito dos envolvidos.

Apreensões durante a ação

Ainda durante o cumprimento das medidas cautelares, os agentes da Polícia Civil apreenderam documentos, computadores, celulares, extratos bancários e mais de 40 cartões de crédito.

Também foram apreendidas três armas de fogo, munições e valores em espécie, sendo R$ 28.050,00 e US$ 15.100,00. Além disso, foram bloqueados judicialmente veículos e bens dos investigados, somando cerca de R$ 2,5 milhões.

Nome da operação

O nome “Pouso Forçado” é uma alusão à prática ilegal de “fabricar pontos” fraudulentos, cujo desfecho foi a interrupção do esquema pela ação policial.

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De acordo com a investigação, as milhas obtidas eram utilizadas tanto para ganhos financeiros quanto para financiar diversas viagens ao exterior.

Apoio e denúncias

A operação contou com apoio do Departamento de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DECCOR/LD), da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), da Secretaria da Fazenda do RN (SEFAZ) e de outros órgãos parceiros.

A Polícia Civil reforça a importância da colaboração da população e orienta que denúncias sobre corrupção e lavagem de dinheiro sejam feitas de forma anônima pelo Disque Denúncia 181.

Classificação Indicativa: Livre

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