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[VÍDEO] Polícia apreende carros de luxo, joias e dólares em esquema de sonegação em Natal

A investigação apontou ainda que os envolvidos criaram novas empresas em nome de familiares e pessoas de confiança - Reprodução/Polícia Civil do RN
A investigação teve origem a partir de uma representação fiscal com fins penais apresentada pela Secretaria da Fazenda do RN (SEFAZ/RN)  |   BNews Natal - Divulgação A investigação apontou ainda que os envolvidos criaram novas empresas em nome de familiares e pessoas de confiança - Reprodução/Polícia Civil do RN

Publicado em 27/05/2025, às 13h15   Redação



Vários itens de valor como relógios de luxo, carros importados, dólares em espécie e joias foram apreendidos durante a “Operação Sócio de Papel” na manhã desta terça-feira (27).

A operação foi executada pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da Delegacia Especializada na Investigação de Crimes Contra a Ordem Tributária (DEICOT). A ação contou com o apoio da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ/RN). 

Com o objetivo de desarticular um esquema de sonegação fiscal e blindagem patrimonial no ramo de panificação, a operação cumpriu dois mandados de busca e apreensão em imóveis ligados aos investigados.

A Justiça também decretou o sequestro de bens que podem chegar a R$ 4,8 milhões,  valor estimado do prejuízo causado aos cofres públicos.

Itens apreendidos: 

Durante as ações, a força-tarefa recolheu R$ 38.665 em dinheiro vivo, US$ 1.900 (dólares americanos), dois veículos de luxo (Toyota SW4 e Audi), uma motocicleta, cerca de 20 relógios de alto valor das marcas Rolex e Michael Kors, além de várias joias, notebooks, celulares e vasta documentação.

Mais sobre a operação: 

A investigação teve origem a partir de uma representação fiscal com fins penais apresentada pela SEFAZ/RN, que identificou irregularidades tributárias na casa dos R$ 5 milhões. Com base em uma decisão administrativa definitiva, apurou-se que o principal investigado teria promovido manobras societárias fraudulentas para ocultar sua ligação com a empresa autuada.

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As cotas foram transferidas para um ex-funcionário sem qualquer poder de gestão, prática que configura a utilização de “sócios de papel”, ou seja, laranjas usados para dissimular o controle efetivo da empresa e dificultar a cobrança de tributos.

A investigação apontou ainda que os envolvidos criaram novas empresas em nome de familiares e pessoas de confiança, todas com nomes fantasia vinculados ao sobrenome do verdadeiro líder do grupo. Mesmo com as mudanças no quadro societário, a gestão e os lucros permaneciam sob seu domínio, evidenciando um esquema de fraude articulado para driblar os órgãos de fiscalização.

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