Polícia

[VÍDEO] Fraude milionária: Operação fecha lojas em shoppings de Natal

Foto: Reprodução/ PCRN.
Dívidas acumuladas das empresas investigadas superam R$ 4 milhões, com bloqueio de bens e restrições de circulação de veículos  |   BNews Natal - Divulgação Foto: Reprodução/ PCRN.

Publicado em 09/05/2025, às 08h21   Redação



A Delegacia Especializada na Investigação de Crimes Contra a Ordem Tributária (DEICOT) deflagrou uma operação de grande porte para desarticular um grupo suspeito de fraudes fiscais no Rio Grande do Norte. As investigações apontam que os envolvidos utilizavam uma estrutura sofisticada para sonegar impostos, ocultar patrimônio e frustrar a ação de autoridades fiscais, movimentando ao menos 45 CNPJs diferentes. 

Segundo a Polícia Civil, o grupo operava por meio de "laranjas" — entre familiares e funcionários — que figuravam formalmente como sócios das empresas. O objetivo era fracionar o faturamento, ocultar a real estrutura de gestão e evitar que as empresas migrassem para regimes tributários mais rígidos.

Entre os mecanismos fraudulentos identificados estão:

  • Abertura sucessiva de empresas em endereços usados anteriormente por outras firmas inativas ou endividadas;
  • Uso de residências como sede formal de empresas;
  • Parcelamentos fiscais cancelados por inadimplência;
  • Dissoluções fraudulentas e manipulações contábeis com apoio de escritórios ligados ao grupo;
  • Possível ocultação patrimonial.
  • A dívida ativa estadual das empresas investigadas nas etapas iniciais supera R$ 1,3 milhão, sendo que os registros judiciais já apontam débitos acumulados superiores a R$ 4 milhões. A justiça determinou o bloqueio de bens, direitos ou valores no valor de R$ 1,5 milhão, além da restrição de circulação de veículos vinculados ao grupo. 

Além disso, foram decretadas medidas cautelares como a suspensão de atividades profissionais de dois contadores investigados e a inabilitação de seus certificados digitais. 

Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em residências, estabelecimentos comerciais e em um escritório de contabilidade ligado ao grupo. Ainda hpuve o cancelamento de 10 inscrições estaduais de empresas utilizadas no esquema. Também foi decretada a prisão preventiva dos principais investigados: um casal apontado como núcleo gestor da organização criminosa. 

Classificação Indicativa: Livre

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