Polícia
Publicado em 02/05/2025, às 07h33 Redação
Em novas imagens obtidas pela Inter TV Cabugi mostram o momento em que Bárbara Kelly, de 34 anos, morta durante uma operação policial na comunidade Passo da Pátria, na Zona Leste de Natal, foi atingida por um tiro de fuzil.
Veja o momento:
Um policial militar foi preso temporariamente nesta quarta-feira (30) pela morte da administradora. Segundo as investigações da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o PM detido foi quem disparou um tiro que atingiu a vítima. Além disso, a investigação aponta ainda que não houve confronto com criminosos.
Bárbara Kelly era administradora e foi morta no início da noite do dia 12 de abril durante uma operação da Polícia Militar na comunidade.
Nas imagens, a administradora de empresas aparece sentada na frente de casa, ao lado de outras pessoas, quando foi atingida pelo disparo. Nas imagens também é possível ver crianças brincando na rua.
As imagens que foram obtidas pela Inter TV Cabugi mostram:
18h39: Três homens passam correndo pela rua onde Bárbara morava. A investigação aponta que eles estavam fugindo da abordagem policial. No mapa, que consta na investigação, a polícia identificou que eles correram na Rua Joaquim Alves em direção à Travessa Xanana.
18h39: Poucos segundos depois da passagem dos homens correndo, a imagem mostra Bárbara Kelly atingida pelo tiro de fuzil. Poucos segundos depois, Bárbara cai na porta de casa. O tiro entrou pelo braço, atingiu o pulmão e saiu pelas costas.
18h45: É possível ver o momento em que os policiais conduzem um homem preso, um dos 3 que havia corrido poucos minutos antes no sentido oposto. O preso tem 23 anos e usa tornozeleira eletrônica.
Quatro PMs foram afastados após a morte de Bárbara.
Investigações
Bárbara foi atingida na porta de casa, onde estava sentada junto com a filha de 4 anos e outros familiares. Moradores da comunidade e familiares da vítima alegam que o tiro que matou Bárbara foi disparado durante uma operação policial e que não havia troca de tiros na comunidade.
Ainda no domingo (13), horas após o acontecimento, a Sesed determinou "apuração dos fatos", que, segundo explicou em nota, incluia "os procedimentos policiais realizados na localidade, assim como a morte de uma moradora da comunidade".
Classificação Indicativa: Livre