Polícia
por José Nilton Jr.
Publicado em 15/09/2025, às 13h07
Nesta segunda-feira (15), agentes da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos de Natal (DEFUR) executaram a segunda fase da “Operação Boss’s Gold”. A ação da polícia resultou na prisão preventiva de dois suspeitos, além do cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão nos bairros Mãe Luíza, Pajuçara e Sarney, na Zona Norte da capital potiguar. Diversos itens ligados a atividades criminosas foram apreendidos.
As investigações começaram no dia 31 de julho deste ano, após a denúncia de um furto qualificado supostamente cometido por um auxiliar de manutenção de ar-condicionado. O trabalho dos policiais apontou a existência de uma organização criminosa especializada em furtos de bens de alto valor e na receptação dos produtos roubados.
Segundo com o que foi apurado, os criminosos se apresentavam como prestadores de serviços em residências de luxo. A partir disso, eles ganhavam a confiança das vítimas para identificar objetos valiosos.
As joias e outros bens de valor eram fotografados e enviados a um comparsa, que era responsável por avaliar os materiais e se o item deveria ser subtraído. Em alguns casos, os produtos já estavam até negociados antes mesmo de serem retirados das casas.
Ainda de acordo com a investigação, o grupo fotografava cartões de crédito e documentos pessoais das vítimas, levantando as suspeitas de uso para outras práticas criminosas.
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Além do envolvimento com furtos e receptação, a quadrilha também tinha ligação com o tráfico de drogas. A primeira fase da operação aconteceu no dia 6 de agosto, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão na zona Norte da capital potiguar.
Nesta segunda etapa, os suspeitos detidos foram encaminhados à delegacia. Eles foram levados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça.
O nome “Boss’s Gold” faz referência ao modo de atuação do grupo, marcado pela seleção criteriosa de alvos e objetos de luxo, como joias, ouro e bens de alto valor. A expressão simboliza o controle do líder da quadrilha sobre a escolha e o destino dos itens, que eram tratados como a “riqueza do chefe”.
A operação recebeu o apoio da Delegacia Especializada em Narcóticos (DENARC), da Delegacia Especializada na Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (DEPROV), da 2ª Delegacia de Polícia de Natal e de outras unidades da capital, sob coordenação da Diretoria de Polícia da Grande Natal (DPGRAN).
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