Polícia
Publicado em 28/07/2025, às 15h36 BNews Natal
O Rio Grande do Norte já tem um novo "Número 1" na relação dos criminosos mais procurados do estado. Seu nome é Ruan Tales Silva de Oliveira, de 35 anos. Ele assume o topo da lista após a morte de Marcelo Jhonny Viana Bastos, o "Pica-Pau", morto em confronto com as forças policiais neste final de semana em Extremoz, na Grande Natal.
Natural de Natal, Ruan Tales Silva de Oliveira apareceu pela primeira vez no noticiário policial em 21 de agosto de 2007, quando a Polícia Federal divulgou os nomes de 22 pessoas presas durante a Operação Colossus, que desmontou uma quadrilha de clonadores de cartões de crédito e de crackers (pessoas que roubam senhas de contas bancárias pela internet). A quadrilha teria movimentado R$ 61 bilhões por mais de 40 instituições financeiras em quatro anos.
Condenação
Já em 2013, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) negou, por unanimidade, habeas corpus em favor de Tales. À época, ele havia sido condenado em primeira instância à pena de 5 anos, nove meses e vinte dias de prisão pela posse indevida de numerários de contas correntes, via transação bancária fraudulenta, sendo denunciado também pelo Ministério Público Federal (MPF) por formação de quadrilha.
De acordo com o TRF5, Tales chegou a ser solto em liberdade provisória, mas acabou voltando para atrás das grades pela prática de tentativa de homicídio, pela qual foi condenado à pena de 3 anos e nove meses de reclusão, empreendendo fuga do presídio.
O grupo ao qual Tales fazia parte era chamada de “cartãozeiros”, responsável pela aquisição de cartões bancários e pela arrecadação de boletos quitados via internet. A quadrilha fazia transferências bancárias ilegais e pagamentos indevidos de boletos bancários, fazendo uso de “e-mails isca” para atrair as vítimas.
Hoje, a principal atividade de Ruan, segundo a Polícia Civil, é o tráfico de drogas no Rio Grande do Norte e estados vizinhos. Possui mandado de prisão em aberto, e é considerado perigoso. Ele exerce função de gerência dentro de uma facção criminosa que atua no estado, embora não seja o líder.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte reforça que informações podem ser repassadas, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.
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