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No mês de julho, a inflação oficial medida pelo IBGE foi de 0,26%, que foi influenciada pelo aumento nas tarifas de energia - Reprodução/Internet
por José Nilton Jr.
Publicado em 01/09/2025, às 13h58
Nesta segunda-feira (1º), os dados presentes no Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, mostram a 14ª revisão consecutiva para baixo na expectativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do país. Agora, a projeção para o ano de 2025 foi de 4,86% para 4,85%.
Ainda assim, mesmo registrando redução, a estimativa segue acima do limite máximo da meta de inflação, que é de 4,5%, de acordo com o que foi definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A meta central é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Além do ajuste para 2025, os analistas também reduziram a previsão para o próximo ano, saindo de 4,33% para 4,31%. Em relação aos anos de 2027 e 2028, a expectativa é de 3,94% e 3,8%, respectivamente, valores dentro do intervalo de tolerância do Banco Central.
No mês de julho, a inflação oficial medida pelo IBGE foi de 0,26%, que foi influenciada pelo aumento nas tarifas de energia. Apesar disso, a queda contínua nos preços dos alimentos ajudou a frear o índice.
No que diz respeito ao acumulado de 12 meses, o IPCA atingiu 5,23%, ultrapassando o teto da meta de 4,5%.
Para conter a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, atualmente fixada em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Após sete altas consecutivas, o colegiado interrompeu os reajustes na reunião de julho deste ano, diante da desaceleração econômica.
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A previsão é que a taxa básica termine 2025 em 15%, caia para 12,5% em 2026, e siga em trajetória de redução, chegando a 10,5% em 2027 e 10% em 2028.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), as projeções também foram atualizadas. A estimativa de crescimento para 2025 passou de 2,18% para 2,19%, enquanto para 2026 permanece em 1,87%.
Já para os anos de 2027 e 2028, a previsão é de expansão de 1,89% e 2%, respectivamente.
No câmbio, a expectativa é de que o dólar encerre 2025 a R$ 5,56 e termine 2026 em R$ 5,62.
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