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Governo diz que correção completa da tabela do IR custaria mais de R$ 100 bilhões por ano

A estimativa da equipe econômica é de que a ampliação da faixa de isenção retiraria cerca de 10 milhões de brasileiros da base de contribuintes do IR - José Cruz/Agência Brasil
A proposta enviada pelo governo no começo deste ano inclui a ampliação da faixa de isenção, mas não contempla uma correção integral da tabela  |   BNews Natal - Divulgação A estimativa da equipe econômica é de que a ampliação da faixa de isenção retiraria cerca de 10 milhões de brasileiros da base de contribuintes do IR - José Cruz/Agência Brasil

Publicado em 20/05/2025, às 15h20   Redação



Marcos Pinto, secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, disse  que corrigir completamente a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) exigiria mais de R$ 100 bilhões por ano, valor que o governo federal não tem condições de arcar. 

A declaração foi dada nesta terça-feira (20) durante uma audiência pública na comissão especial do Congresso Nacional. Encontro aconteceu com o objetivo de analisar mudanças no sistema de tributação do Imposto de Renda.

A proposta enviada pelo governo no começo deste ano inclui a ampliação da faixa de isenção, mas não contempla uma correção integral da tabela, acumulando uma defasagem média de 154,67% desde 1996, segundo nota técnica do Dieese.

Segundo a proposta, a faixa de isenção passaria de R$ 2.824 para R$ 5 mil mensais a partir de 2026. Além disso, haveria uma isenção parcial para rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Para valores acima disso, as alíquotas atuais da tabela continuam em vigor, sem alteração. Ou seja, contribuintes com renda superior a R$ 7 mil por mês não terão redução no imposto.

A estimativa da equipe econômica é de que a ampliação da faixa de isenção retiraria cerca de 10 milhões de brasileiros da base de contribuintes do IR.

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