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Fim do dinheiro físico? Pix supera cartões e movimenta milhões no RN

Foto: Magnus Nascimento.
De janeiro a abril de 2025, o RN registrou 371,3 milhões de transações, com um crescimento significativo em relação ao ano anterior  |   BNews Natal - Divulgação Foto: Magnus Nascimento.

Publicado em 09/05/2025, às 08h39   Redação



O sistema de pagamentos instantâneos Pix segue em ritmo acelerado de crescimento no Rio Grande do Norte. De janeiro a abril de 2025, foram realizadas 371,3 milhões de transações no estado, movimentando um total de R$ 81 bilhões, segundo dados do Banco Central. Em comparação com o mesmo período de 2024, o número de operações cresceu 35,5%, enquanto o volume financeiro teve alta de 33%.

As pessoas físicas estão entre as que mais usam a ferramenta no estado, com 323,5 milhões de transações que somaram R$ 47,4 bilhões. Já as pessoas jurídicas realizaram 47,8 milhões de operações, movimentando R$ 33,5 bilhões. Ambos os segmentos apresentaram crescimento significativo em relação ao ano anterior, quando os usuários individuais registraram 260,8 milhões de operações e as empresas, 13,1 milhões.

Dados da pesquisa “Geografia do Pix”, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), reforçam o protagonismo do Rio Grande do Norte no uso do sistema. Em 2024, os potiguares realizaram, em média, 36 transações por mês — acima da média nacional (32) e superando inclusive estados mais populosos, como São Paulo (29) e Rio de Janeiro (34). O valor médio por operação no estado foi de R$ 146,26, refletindo o uso cotidiano em compras de pequeno valor, como em supermercados, salões de beleza e serviços informais.

Outro fator que impulsiona o uso do Pix é a ampla aceitação entre os comerciantes. Segundo pesquisa do Banco Central, 98,7% dos estabelecimentos brasileiros já aceitam o sistema — mais do que cartões de débito (98%) e crédito (97,4%).

A popularização do Pix também reflete a queda no uso do dinheiro em espécie. Em 2024, apenas 13,2% da população afirmou usar cédulas com frequência — em 2021, esse número era de 18,4%. Já para compras de até R$ 10, o Pix foi utilizado por 35,9% dos entrevistados; para valores acima de R$ 500, o percentual foi de 31,5%.

O desempenho expressivo do Pix no estado acompanha uma tendência nacional e reforça sua posição como pilar da transformação digital nas finanças brasileiras.

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