Negócios

Brasil tem pior agosto em geração de empregos formais desde 2020, aponta Caged

O número representa o pior resultado para um mês de agosto desde 2020 - Reprodução/Internet
Mesmo com o resultado positivo, o levantamento, os números do Caged apontam que o desempenho registrado em agosto representa uma queda de 38%  |   BNews Natal - Divulgação O número representa o pior resultado para um mês de agosto desde 2020 - Reprodução/Internet
José Nilton Jr.

por José Nilton Jr.

Publicado em 29/09/2025, às 15h12



De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (29), o Brasil registrou a criação de 147,3 mil vagas de trabalho com carteira assinada no mês de agosto. O saldo decorre de 2,24 milhões de admissões contra 2,09 milhões de desligamentos que aconteceram no período. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). 

Mesmo com o resultado positivo, o levantamento, feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), aponta que o desempenho registrado em agosto representa uma queda de 38% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram abertas cerca de 239 mil vagas.

O número representa o pior resultado para um mês de agosto desde 2020, ano em que começou a valer a nova metodologia do Caged. O salário médio de admissão ficou em R$ 2.295,01.

Serviços puxam criação, agropecuária fecha no vermelho

Em relação aos setores da economia, quatro dos cinco principais demonstraram saldo positivo no mês de agosto. Os serviços lideraram com a abertura de 81 mil postos, seguidos pelo comércio (32,6 mil), indústria (19 mil) e construção (17 mil).

Em relação ao setor da agropecuária, este foi o único segmento que registrou queda, com 2,6 mil demissões. O setor de cultivo de café puxou esse resultado negativo, com saldo de –10,3 mil vagas, sendo 8,1 mil desligamentos em Minas Gerais. 

Estados: São Paulo lidera, Rio Grande do Sul fecha no negativo

Entre as 27 unidades da federação, 25 apresentaram saldo positivo na criação de vagas. São Paulo teve o melhor resultado, com 45 mil novas contratações. Logo em seguida aparecem Rio de Janeiro (16,1 mil) e Pernambuco (12,6 mil).

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No outro extremo, Rio Grande do Sul e Roraima registraram mais desligamentos que admissões. No caso gaúcho, o fechamento de postos foi concentrado na indústria de processamento de tabaco.

Balanço do ano

Entre os meses de janeiro e agosto, o Brasil acumulou a criação de 1,5 milhão de empregos formais. Do total de vagas abertas no último mês, 75,1% foram classificadas como típicas e 24,9% como não típicas.

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