Geral
por José Nilton Jr.
Publicado em 17/09/2025, às 14h15
Muita gente volta do mercado e coloca todas as compras na geladeira, acreditando que essa é a forma mais segura de preservação. Mas essa prática pode ser um erro: alguns alimentos perdem sabor, nutrientes e até estragam mais rápido quando refrigerados.
De acordo com especialistas em segurança alimentar, devem ser guardados na geladeira apenas os itens que se deterioram rapidamente, favorecem o crescimento de bactérias ou já foram abertos.
Entre os alimentos que exigem refrigeração estão:
Folhas e vegetais delicados (alface, couve, rúcula)
Carnes cruas e peixes
Ovos
Laticínios como leite aberto, queijos frescos, iogurtes
Frutas delicadas, como morangos e uvas, além das que já foram cortadas (melancia, melão, mamão, manga, abacaxi)
Produtos industrializados abertos (maionese, ketchup, molhos, sucos de caixinha, conservas)
Por outro lado, há alimentos que sofrem ao serem guardados no frio. Veja os principais exemplos:
Alho e cebola: apodrecem e brotam mais rápido.
Batata: o amido se transforma em açúcar, alterando sabor e textura.
Tomate: perde aroma e fica mais mole, com amadurecimento interrompido.
Café: absorve odores de outros alimentos e perde aroma característico.
Pão: endurece mais rápido devido ao processo de retrogradação do amido.
Mel: cristaliza e endurece, dificultando o consumo.
A melhor estratégia é equilibrar: geladeira apenas para os alimentos sensíveis e de risco; armário ou fruteira para os que precisam de ambiente arejado. Além de evitar desperdício, essa prática ajuda a manter sabor, textura e qualidade nutricional dos alimentos por mais tempo.
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