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Quantas vezes por semana os casais devem fazer sexo? Especialistas revelam impacto no bem-estar físico e emocional

A comunicação aberta sobre desejos e necessidades é fundamental - Reprodução/Freepik
Descubra como a frequência das relações sexuais pode melhorar a saúde e a qualidade dos relacionamentos, segundo especialistas  |   BNews Natal - Divulgação A comunicação aberta sobre desejos e necessidades é fundamental - Reprodução/Freepik

Publicado em 12/06/2025, às 17h48   Redação



Neste Dia dos Namorados, cresce a curiosidade sobre como a frequência das relações sexuais pode impactar a saúde e a qualidade dos relacionamentos. De acordo com especialistas, manter a intimidade sexual de forma regular não só reforça os vínculos afetivos como também traz benefícios hormonais e mentais significativos.

O educador em relacionamentos Jake Maddock defende que o ideal seria que os casais mantivessem relações sexuais de duas a três vezes por semana. Segundo ele, essa frequência ajuda na regulação hormonal, no equilíbrio emocional e no bem-estar físico, com destaque para os benefícios do orgasmo na saúde feminina.

— Estudos mostram que o orgasmo frequente é extremamente positivo para o corpo, principalmente o das mulheres. A prática regular melhora o humor, reduz o estresse e até fortalece a imunidade — afirma Maddock.

Essa média também aparece em uma pesquisa do Instituto Kinsey, nos Estados Unidos, que aponta que pessoas de 18 a 29 anos costumam fazer sexo cerca de duas a três vezes por semana.

Por outro lado, a terapeuta de casais e sexóloga Isiah McKimmie destaca que não existe uma regra fixa. Segundo ela, o mais importante é que o casal converse abertamente sobre seus desejos e encontre uma frequência que funcione para ambos.

— É comum que cada parceiro tenha uma ideia diferente sobre a quantidade ideal de sexo. O importante é buscar um consenso que seja prazeroso e respeitoso — afirma McKimmie.

A especialista lembra ainda que fatores como rotina, filhos, estresse e saúde física ou emocional também influenciam a vida sexual de um casal. Por isso, o diálogo constante é essencial.

Conflitos digitais e distanciamento

Além da frequência sexual, os especialistas alertam para um novo comportamento que pode minar a intimidade entre os parceiros: o fexting, nome dado às discussões por mensagens de texto. Maddock explica que esse hábito costuma gerar interpretações erradas e piora a comunicação, impactando negativamente o vínculo afetivo e sexual.

— Discutir por mensagens tira a humanidade da conversa. Faltam tom de voz, expressões e empatia. Isso acaba criando ruídos e ressentimentos — diz.

Para ele, conversas difíceis devem ocorrer presencialmente. O contato visual e o toque ajudam a restaurar a conexão emocional. “Uma boa discussão deve terminar com um abraço — e, às vezes, com ainda mais carinho”, completa.

O contato físico é poderoso

Tocar, abraçar e manter relações sexuais fortalece a liberação de hormônios como ocitocina e dopamina, responsáveis pela sensação de prazer, confiança e vínculo. Esses momentos, segundo especialistas, funcionam como uma “manutenção afetiva” para o casal.

Em resumo, embora a frequência ideal possa variar, investir na intimidade física e emocional é essencial para casais que desejam manter uma relação saudável, estável e prazerosa.

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