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Publicado em 23/05/2025, às 13h28 Redação
A cada 15 dias, uma mulher morre no Rio Grande do Norte em decorrência de complicações da gravidez, do parto ou do puerpério. O dado, divulgado pelo Ministério da Saúde, acende o alerta no Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, celebrado nesta quarta-feira (28), e reforça a necessidade urgente de ações efetivas para reverter esse cenário no estado.
Entre 2016 e 2020, o Brasil registrou 8.587 mortes maternas, segundo o órgão federal. A classificação inclui óbitos que ocorrem durante a gestação, no parto ou até 42 dias após o nascimento da criança. Embora o problema seja nacional, o recorte regional aponta desigualdades mais graves, como é o caso do RN.
“Muitas dessas mortes são evitáveis”, alerta a ginecologista e obstetra Maria do Carmo Lopes de Melo, conselheira da SOGORN e presidente do Comitê de Prevenção à Mortalidade Materna do RN. “O que falta, na maioria das vezes, é a identificação precoce de riscos, o acesso rápido aos serviços de saúde e o tratamento adequado. Os atrasos no atendimento custam vidas”.
Especialistas defendem que o enfrentamento da mortalidade materna passa por políticas públicas que garantam o acesso ao pré-natal de qualidade, a capacitação contínua dos profissionais e o atendimento humanizado em todas as fases da gestação.
O presidente da SOGORN, Robinson Dias, reforça: “A mortalidade materna não pode ser vista como um número distante. Cada mulher que morre deixa uma família, uma história. É um problema de saúde pública que exige prioridade absoluta”.
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