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Muito além do tapete: 3 perigos ocultos que colocam a vida dos idosos em risco dentro de casa

Descubra três armadilhas silenciosas em casa - Reprodução/Freepik
Entenda a importância de adaptar o lar para a segurança dos idosos e prevenir quedas que podem causar sérios danos  |   BNews Natal - Divulgação Descubra três armadilhas silenciosas em casa - Reprodução/Freepik

Publicado em 13/06/2025, às 12h57   Redação



Envelhecer com qualidade de vida exige mais do que bons hábitos de saúde: o ambiente onde se vive também precisa estar preparado para essa fase. Quedas continuam sendo uma das principais ameaças à integridade física dos idosos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 28% e 35% das pessoas com mais de 65 anos sofrem pelo menos uma queda por ano.

Para a geriatra Vera Bellinazzi, da 3i Residencial Sênior — instituição especializada em cuidados humanizados — é fundamental que as casas e instituições estejam adaptadas às necessidades da terceira idade. "Uma queda pode resultar em fraturas graves, perda de autonomia e até morte. Como a recuperação costuma ser mais lenta, há risco aumentado de infecções, internações prolongadas e dependência", alerta a médica.

Embora o uso inadequado de tapetes já seja um risco conhecido, existem outros elementos que podem comprometer a segurança dos idosos dentro de casa. A seguir, a especialista lista três armadilhas silenciosas e dá orientações práticas para transformar os ambientes em locais mais seguros e funcionais:

1. Falta de pontos de apoio
O banheiro é um dos locais mais críticos para quedas. A ausência de barras de apoio dentro do box e ao lado do vaso sanitário pode comprometer a estabilidade do idoso durante o banho ou ao se levantar.

“A instalação de um banco fixo no box e o uso de tapetes emborrachados, caso sejam indispensáveis, são formas eficazes de garantir segurança e independência”, recomenda a geriatra.

2. Circulação comprometida
Móveis como mesas de centro, esculturas decorativas e objetos espalhados pelo chão dificultam o deslocamento e aumentam o risco de tropeços. Fios soltos ou extensões mal posicionadas também representam perigos adicionais — tanto para quedas quanto para acidentes elétricos.

“Esses elementos não apenas atrapalham a mobilidade, mas podem provocar acidentes graves. A casa precisa ter rotas de circulação livres e bem planejadas”, destaca Vera.

3. Iluminação inadequada
A falta de luz, especialmente durante a noite, pode tornar o trajeto até o banheiro um risco. A tecnologia, no entanto, oferece soluções simples e acessíveis. Lâmpadas com sensores de movimento, por exemplo, acendem automaticamente ao detectar o movimento, proporcionando segurança sem aumentar o consumo de energia.

“Elas ajudam a iluminar o ambiente suavemente, evitando sustos e economizando na conta de luz”, sugere a médica.

Pequenas mudanças, grandes impactos

Adequar o ambiente onde o idoso vive não é apenas uma questão de segurança, mas também de respeito e promoção da autonomia. “Um fio fora do lugar ou uma iluminação fraca podem parecer detalhes, mas fazem toda a diferença na prevenção de acidentes”, reforça Vera Bellinazzi. Para ela, envelhecer com dignidade começa com a criação de espaços acessíveis e acolhedores, onde o cuidado se traduz em ações concretas no cotidiano.

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