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Hepatites virais silenciosas: Natal confirma 41 casos; veja sintomas e como se proteger

Foto: Reprodução/ SMS.
Dados da Secretaria Municipal de Saúde mostram aumento de casos de hepatites virais em Natal, com 41 registros até janeiro de 2025  |   BNews Natal - Divulgação Foto: Reprodução/ SMS.

Publicado em 03/07/2025, às 08h31   Redação



Somente de abril a janeiro de 2025, Natal registrou 41 casos de hepatites virais de segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) divulgados nesta semana pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). 

As hepatites virais são inflamações que atingem o fígado e, na maioria das vezes, não apresentam sintomas, mas que podem causar alterações leves, moderadas ou graves.

Os dados são divulgados no início do mês de julho, quando a Prefeitura de Natal reforça ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais. A campanha Julho Amarelo acontece durante todo o mês nos serviços de saúde do município com diversas atividades com a intenção de conscientizar e alertar sobre os riscos das doenças.

A abertura oficial da campanha acontecerá no dia 9, na Unidade Básica de Saúde (UBS) Brasília Teimosa, no bairro das Rocas, Zona Leste da capital potiguar.

A abertura vai contar com roda de conversa e orientações sobre hepatites virais, realização de testes rápidos para detecção de hepatites B e C, vacinação e distribuição de preservativos femininos e masculinos para a população presente.

Quais são os sintomas 

Alguns sinais, como cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras, podem denunciar a presença de algum tipo de hepatite.

Os serviços de saúde de Natal desenvolvem diversas atividades alusivas ao tema da campanha, com ações oferecendo testagem para detectar as infecções do tipo B ou C, além de atendimento médico, vacinação, palestras sobre a temática, aferição de pressão, entre outros serviços de saúde.

O que é hepatite e como é transmitida 

No Brasil, existem três tipos mais comuns: a hepatite A, a hepatite B e a hepatite C. Há vacinas disponíveis de forma gratuita nas unidades de saúde do município para os tipos A e B.

Nos serviços de saúde do município, também são disponibilizados testes rápidos para a detecção da infecção pelos vírus B e C, que são tipos da doença que não possuem cura, mas cujo tratamento evita a forma mais grave da doença.

A hepatite A está relacionada às condições de saneamento básico e de higiene pessoal. Geralmente é uma infecção leve e se cura sozinha, porém o curso sintomático e a letalidade aumentam de acordo com a idade. A vacina contra a hepatite A é aplicada em dose única e está disponível para crianças a partir de 15 meses até os 5 anos não completados.

A infecção pelo vírus do tipo B é uma infecção crônica e não possui cura, mas possui tratamento disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Pode ser transmitida por relação sexual desprotegida, compartilhamento de agulhas e seringas, tatuagens, piercings, reutilização ou falha de esterilização de equipamentos médicos ou odontológicos, ou da mãe para o filho durante a gestação ou parto.

A melhor forma de prevenção é por meio da vacinação aplicada nos recém-nascidos já nas primeiras horas do nascimento e também está disponível para toda a população não vacinada.

Já a hepatite C também pode ser transmitida por transfusões de hemoderivados de doadores não rastreados com anti-HCV, uso de drogas intravenosas, transplantes de órgãos, hemodiálise, transmissão vertical, além de exposição sexual e ocupacional. A infecção pelo tipo C não possui vacina, mas o tratamento para a doença também está disponível gratuitamente.

Classificação Indicativa: Livre

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