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Publicado em 30/05/2025, às 21h40 Redação
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou, nesta sexta-feira (30), um comunicado em sua página oficial informando que aumentou o risco de sequestro no país. Por esse motivo, atualizou as recomendações de segurança destinadas aos cidadãos americanos.
O comunicado, intitulado “Aviso de Viagem” e publicado em português, é atribuído ao Departamento de Estado dos EUA, órgão equivalente ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Entre os principais pontos, a embaixada norte-americana:
afirma que as atividades de gangues e do crime organizado são “generalizadas” no país;
recomenda que cidadãos americanos evitem favelas, mesmo em visitas guiadas;
orienta que não se desloquem para as regiões administrativas do Distrito Federal, nas proximidades de Brasília (no caso de funcionários do governo dos EUA, o acesso a essas áreas só é permitido mediante autorização).
Esse último ponto decorre de uma atualização feita em 2018, que incluiu determinadas áreas do DF na lista de regiões não recomendadas para visita.
No trecho do comunicado que oferece um “resumo do país”, o Brasil é descrito da seguinte forma:
“Crimes violentos, incluindo assassinato, roubo à mão armada e roubo de veículos, podem ocorrer em áreas urbanas, tanto de dia quanto à noite. […] A atividade de gangues e o crime organizado são generalizados e frequentemente associados ao tráfico de drogas recreativas.”
A embaixada também afirma que agressões físicas, muitas vezes envolvendo o uso de sedativos ou substâncias colocadas em bebidas, são “comuns” no país.
“Criminosos visam estrangeiros por meio de aplicativos de namoro ou em bares, antes de drogá-los e roubá-los. Funcionários do governo dos EUA são aconselhados a não utilizar ônibus municipais no Brasil, devido ao sério risco de roubo e agressão, especialmente durante a noite”, acrescenta o comunicado.
Diante desse cenário, a embaixada faz uma série de recomendações aos cidadãos americanos que viajarem ao Brasil, incluindo:
preparar um plano para situações de emergência;
evitar a exibição de objetos valiosos, como joias ou relógios caros;
desenvolver um plano de comunicação com familiares.
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