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Publicado em 15/05/2025, às 21h03 Redação
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a decisão da Justiça do Rio de Janeiro que afastou o presidente Ednaldo Rodrigues. O pedido foi encaminhado ao ministro Gilmar Mendes, relator de decisões anteriores favoráveis a Ednaldo.
Mais cedo, o desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), afastou Ednaldo e nomeou Fernando Sarney, vice-presidente da CBF e autor do pedido de afastamento, como interventor da entidade.
A decisão foi baseada na suspeita de falsificação da assinatura de Antônio Carlos Nunes de Lima (Coronel Nunes), ex-vice-presidente da CBF, no acordo que havia sido homologado pelo STF para encerrar a disputa pela presidência da entidade. Segundo o desembargador, Nunes estaria com incapacidade mental no momento da assinatura.
Na semana anterior, Gilmar Mendes havia mantido Ednaldo no cargo, mas determinou que a Justiça do Rio investigasse a denúncia de falsificação da assinatura.
O acordo em questão foi homologado por Gilmar Mendes em fevereiro de 2024 e envolvia a CBF, dirigentes e a Federação Mineira de Futebol (FMF), encerrando a disputa judicial sobre a eleição de Ednaldo.
A crise começou em dezembro de 2023, quando o TJ-RJ decidiu afastar Ednaldo, considerando ilegal o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 2022 entre a CBF e o Ministério Público. O TAC previa uma nova eleição, vencida por Ednaldo, e resultou na perda de cargos de antigos vice-presidentes, que foram os autores do pedido de afastamento.
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