Câncer silencioso: mulher em estágio 4 relata sintomas ignorados

Na última sexta-feira (3), a revista estadunidense People compartilhou a história de Jessica Farrington, 45 anos, uma mulher que vive no Texas, EUA, e divulgou, através do TikTok, sua jornada ao descobrir um câncer em estágio 4, após ignorar sintomas que poderiam ter ajudado na descoberta.

"Muitas vezes, o corpo começa a mandar sinais sutis muito antes de algo sério se manifestar”, conta Farrington. Ela só descobriu que tinha linfoma folicular não Hodgkin em estágio 4 depois de ignorar certos sintomas por meses.

de novo?

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Jessica percebeu mudanças que atribuía ao estresse, aos hormônios ou à rotina pesada, mas que se revelaram importantes alertas.

O que é o linfoma folicular?

O linfoma folicular é um tipo de câncer de crescimento mais lento que afeta o sistema linfático. Pode atingir gânglios linfáticos no pescoço, axilas e virilha, além da medula óssea e de outros órgãos.

No caso de Jessica, o fato de ser um linfoma não Hodgkin indica a possibilidade de esse câncer crescer sem nenhum padrão ordenado, podendo se espalhar por diferentes partes do corpo.

Sintomas para ter atenção

• Fadiga constante, mesmo após dormir bem.

• Suores noturnos frequentes.

• Coceira na pele sem causa aparente.

• Gânglios inchados em regiões como pescoço, axilas ou virilha, geralmente sem dor.

• Perda de peso sem motivo, mesmo sem mudanças na alimentação.

• Aparecimento de caroços duros, como na axila, que foram ignorados no começo.

Como Jessica ignorou os sintomas

Jessica conta que, no início, justificava esses sintomas como consequências normais do dia a dia: cansaço por causa do trabalho, noites mal dormidas e acúmulo de estresse.

Com o passar do tempo, os caroços ficaram mais visíveis, e exames como mamografia, ultrassonografia e biópsia confirmaram o diagnóstico.

Hoje, ela usa sua experiência para alertar outras pessoas sobre a importância de observar pequenas mudanças no corpo. Ignorar sinais pode atrasar o diagnóstico e influenciar diretamente as chances de sucesso do tratamento.

Prestar atenção a alterações persistentes e procurar um médico ao perceber algo diferente pode fazer toda a diferença.