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Brasil sai do Mapa da Fome pela segunda vez, anuncia FAO

A atualização está presente no relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 (SOFI 2025) - Reprodução/Freepik
O Brasil já tinha saído dessa lista: o fato aconteceu pela primeira vez no ano de 2014, mas o país voltou voltou a fazer parte da lista em 2018  |   BNews Natal - Divulgação A atualização está presente no relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 (SOFI 2025) - Reprodução/Freepik

Publicado em 28/07/2025, às 13h09   Júnior Teixeira



O Brasil saiu oficialmente do Mapa da Fome, de acordo com um anúncio feito nesta segunda-feira (28) pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

A atualização está presente no relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 (SOFI 2025), que foi divulgado durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, realizada em Adis Abeba, na Etiópia.

Segundo informações presentes no documento, o Brasil apresentou, entre os anos de 2022 e 2024, uma média inferior a 2,5% da população em situação de subalimentação, índice que representa o limite para figurar no Mapa da Fome.

Esse instrumento da FAO serve para identificar os países com insegurança alimentar crônica e significativa. 

Retomada após crise da pandemia

O Brasil já tinha saído dessa lista: o fato aconteceu pela primeira vez no ano de 2014, mas o país voltou a figurar entre as nações com insegurança alimentar em 2018, cenário agravado pela pandemia da Covid-19.

Em 2021, o país retornou oficialmente ao Mapa da Fome, após sete anos fora. O ano de 2022 foi apontado como o mais crítico no combate à fome no país.

“O principal objetivo do presidente Lula, ao assumir o governo em janeiro de 2023, era tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome. Essa conquista foi alcançada em dois anos”, destacou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. 

24 milhões saíram da insegurança alimentar grave

De acordo com dados disponibilizados pelo IBGE, por meio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), cerca de 24 milhões de pessoas deixaram a condição de insegurança alimentar grave até o fim de 2023.

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Programas de transferência de renda, políticas de segurança alimentar, fortalecimento da agricultura familiar e ações interministeriais estão entre os fatores apontados pelo governo federal como determinantes para o resultado.

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