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Publicado em 10/07/2025, às 12h34 BNews Natal
Julho, mês em que se celebra o Dia do Viajante, no dia 25, é também um período em que milhares de brasileiros aproveitam o recesso escolar para organizar passeios em família. Além de traçar roteiros e preparar malas, especialistas lembram que a saúde preventiva deve ser prioridade de quem vai circular pelo Brasil ou desembarcar em outros países.
De acordo com o Dr. Fábio Argenta, diretor médico e sócio fundador da Saúde Livre Vacinas, rede especializada em imunização, atualizar a caderneta de vacinação é uma etapa indispensável do planejamento. As vacinas devem ser aplicadas, em média, 15 dias antes da viagem, prazo necessário para o organismo desenvolver proteção adequada contra vírus e bactérias.
“Quando você visita locais movimentados, como aeroportos, hotéis e restaurantes, o risco de contágio cresce. A vacinação não protege apenas o viajante, mas também ajuda a conter a disseminação de doenças”, alerta Argenta.
Principais imunizantes recomendados
O especialista lista cinco vacinas fundamentais que não podem ficar de fora da bagagem. Entre elas, a da febre amarela, obrigatória para quem vai a áreas endêmicas, como Maldivas, Egito, China, Tailândia, Emirados Árabes e também regiões do Brasil, incluindo Amazonas e Mato Grosso.
Já a vacina contra o sarampo, embora não seja obrigatória, deve ser priorizada. A recomendação é da Organização Mundial da Saúde, devido ao ressurgimento da doença em destinos como França, Reino Unido, Alemanha e Austrália.
Outra dose importante é a vacina contra a gripe, indicada para qualquer destino nacional ou internacional, principalmente por causa da circulação intensa de pessoas em ambientes fechados. A imunização reduz a chance de contrair a doença durante a estadia.
O médico também chama atenção para a vacina da poliomielite, essencial em viagens a países que ainda não erradicaram a doença, como Paquistão, Indonésia e Egito.
Certificado internacional e planejamento antecipado
Entre os imunizantes que devem ser considerados está ainda a vacina contra a meningite, recomendada a todos os viajantes, já que protege contra o meningococo, bactéria responsável por inflamações graves nas membranas que envolvem o cérebro.
Para garantir que todos da família estejam protegidos, Argenta orienta buscar uma clínica privada de vacinação. Ele lembra que, no caso de viagens internacionais, é obrigatório emitir o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP). O documento, que pode levar até cinco dias úteis para ficar pronto, deve ser solicitado pelo site gov.br.
“Estar com a caderneta atualizada é a melhor forma de começar a viagem com tranquilidade. Sem prevenção, a chance de surpresas desagradáveis é muito maior”, finaliza o especialista.
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