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Alisantes irregulares para cabelos entram na mira da Anvisa . Consumidores correm perigo. Entenda

Anvisa alerta profissionais e consumidores sobre perigos de alisantes irregulares
A Anvisa recomenda que consumidores verifiquem a regularidade dos produtos e evitem itens sem rótulo ou promessas enganosas  |   BNews Natal - Divulgação Reprodução

Publicado em 07/07/2025, às 19h24   BNews Natal



A Anvisa emitiu nesta segunda-feira (7) um alerta de segurança com foco nos riscos à saúde relacionados ao uso de alisantes capilares.

O comunicado destaca o perigo de produtos que contêm substâncias proibidas, como o formol (ou formaldeído) e o ácido glioxílico. Esses alisantes irregulares podem causar desde irritações na pele até problemas respiratórios e danos irreversíveis à estrutura dos fios.

O documento esclarece que o formol é permitido em cosméticos no Brasil apenas como conservante, com limite de até 0,2%, e como endurecedor de unhas, até 5%. Seu uso para alisamento é vetado e pode oferecer sérias ameaças à saúde.

Outro ponto de atenção é o ácido glioxílico. Também proibido para essa finalidade, ele apresenta riscos ainda maiores quando aquecido, especialmente se combinado a procedimentos como a descoloração capilar.

O informe traz recomendações para consumidores e profissionais da beleza. Entre as orientações estão:

  • verificar se o produto é regularizado junto à Anvisa;

  • evitar itens sem rótulo ou com promessas enganosas;

  • seguir corretamente as instruções de uso;

  • estar atentos a sinais como coceira, ardência ou dificuldade para respirar.

Profissionais devem aplicar somente produtos autorizados e recusar o uso de substâncias proibidas, mesmo quando solicitadas pelo cliente. A Anvisa também reforça a necessidade do uso de equipamentos de proteção e de manter os espaços bem ventilados.

A agência esclarece que adicionar formol a cosméticos é uma infração sanitária grave. A prática pode configurar crime hediondo, conforme o artigo 273 do Código Penal.

Por fim, o órgão reforça a importância do monitoramento contínuo de cosméticos comercializados, com o objetivo de prevenir riscos e proteger a saúde da população.

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