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Reprodução/FreepikPublicado em 08/07/2025, às 13h30 BNews Natal
Trânsito pesado, paradas frequentes, rodagem prolongada e vias mal conservadas fazem parte da rotina de muitos motoristas, principalmente daqueles que utilizam o veículo como ferramenta de trabalho. No Brasil, os taxistas são parte significativa desse grupo e, diante da rotina intensa, a manutenção preventiva se torna essencial para garantir segurança, eficiência e economia.
A utilização contínua e em condições severas pode acelerar o desgaste de peças, afetar diretamente o desempenho e elevar o consumo de combustível. Por isso, recomenda-se que esse tipo de condutor siga planos de manutenção diferenciados, voltados especificamente para o uso severo, como previsto nos manuais de fabricantes. Nesses casos, os prazos de revisão são geralmente reduzidos pela metade em comparação ao uso comum.
Especialistas alertam que o principal critério para definir a necessidade de manutenção deve ser a quilometragem e não o tempo de uso. Em alguns casos, falhas mecânicas associadas à falta de revisão em sistemas básicos podem comprometer o funcionamento do veículo e, em situações mais graves, colocar em risco a segurança do condutor e dos passageiros.
Combustível, mecânica e fadiga
O consumo de combustível também sofre impacto direto quando a manutenção está em segundo plano. Componentes como sistema de ignição, injeção eletrônica e sensores precisam estar em perfeito estado para que o motor funcione de maneira eficiente. Pequenas falhas, muitas vezes despercebidas no dia a dia, reduzem o rendimento do carro e pesam no bolso do motorista.
Além da parte técnica, a rotina desgastante exige que o próprio condutor também adote cuidados. Paradas regulares para alimentação e descanso são indispensáveis para preservar a atenção ao volante. O estresse e a fadiga acumulados ao longo de turnos que podem ultrapassar 12 horas impactam diretamente o tempo de reação e a segurança na direção.
A realidade dos taxistas evidencia um cenário de alta exposição e esforço constante. Nesse contexto, a manutenção do veículo deixa de ser uma precaução e passa a ser estratégia de sobrevivência profissional.
Regras, segurança e orientação ao volante
Carros utilizados para transporte de passageiros também estão sujeitos a regulamentações específicas. Inspeções obrigatórias, exigência de ano máximo de fabricação e demais exigências legais precisam ser cumpridas, sob risco de autuação. Aplicativos de navegação e trânsito surgem como aliados para evitar congestionamentos, reduzir o tempo de trajeto e se manter longe de áreas perigosas.
A atenção aos detalhes e o planejamento das revisões podem ser decisivos para evitar falhas inesperadas. Conhecer os limites do veículo e respeitar os sinais de desgaste ajuda a manter o bom funcionamento por mais tempo, um cuidado que se reflete em economia, segurança e continuidade no trabalho.
No Dia do Taxista, celebrado neste mês de julho, especialistas destacam a importância de se olhar para a manutenção não como um gasto, mas como investimento necessário diante das exigências diárias da profissão.
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