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Goleiro de clube do RN sofre ataque racista em jogo e desabafa: “Sou muito mais que isso”

Foto: Reprodução/ Instagram.
O clube América se posicionou contra o racismo, afirmando que não há espaço para tais atitudes no futebol; a lei prevê punições severas para atos racistas, com reclusão de 2 a 5 anos  |   BNews Natal - Divulgação Foto: Reprodução/ Instagram.

Publicado em 05/05/2025, às 07h38   Redação



O goleiro do América, Renan Bragança, foi vítima de racismo no jogo contra o Central (PE) neste domingo (4), pela Série D do Campeonato Brasileiro. O caso aconteceu no estádio Lacerdão após o término da partida, na saída de campo, quando um torcedor do clube pernambucano chamou Renan de “macaco” e realizou gestos racistas direcionados ao jogador.

Após o episódio, Renan se manifestou nas redes sociais e agradeceu as mensagens de apoio e carinho que recebeu depois do ocorrido.

“Estou tranquilo e com a cabeça boa, isso não me abala e sei que sou muito mais que isso. Seguimos de cabeça erguida. Muito obrigado pelas mensagens. Racismo é crime”, disse.

Já o América (RN), em nota, repudiou o caso envolvendo Renano goleiro do clube e afirmou que no futebol "não há espaço para atitudes que tentem ofuscar o brilho da bola rolando".

O episódio de racismo no jogo com o Central/PE não foi o primeiro sofrido por Renan Bragança. Em agosto de 2024, ele foi alvo de ofensas racistas nas redes sociais após a eliminação na Série D para o Retrô/PE.

Na ocasião, uma mulher identificada como Glenda, encaminhou uma mensagem ao goleiro do alvirrubro, direcionando críticas e ofensas racistas a Bragança. “Deixa de ser ruim, lixo. Deixa o outro goleiro jogar, feio, preto, macaco, disse o perfil.

Vale ressaltar que racismo é crime previsto em lei. Aquele que comete um ato racista, pode ser punido com 2 a 5 de reclusão.

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