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Publicado em 01/07/2025, às 21h13 BNews Natal
Em uma noite de celebração, música e emoção, foram reveladas na última sexta-feira (27) as nove entidades semifinalistas do Prêmio Melhores ONGs no Rio Grande do Norte.
O evento, realizado no Teatro Alberto Maranhão, marcou também o lançamento oficial do Projeto Conga (Cultura, ONG e Ativismo) e contou com apresentações da Orquestra D’Amore e do cantor paraibano Juzé.
Três organizações potiguares foram homenageadas com o troféu de destaque na etapa estadual da premiação.
Das 22 ONGs inscritas no estado, nove avançaram para a semifinal nacional: Aldeias Infantis SOS Brasil, Associação Swell Surf Projeto Swell, Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva, Centro Desportivo do Conjunto Gramoré, Centro Educacional Dom Bosco, Grupo de Apoio à Criança com Câncer do RN, Instituto Ítalo Ferreira, Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer e Reforamar.
Entre elas, receberam o troféu de destaque a Casa Durval Paiva, referência no acolhimento de crianças e adolescentes com câncer e doenças hematológicas crônicas; a Associação Swell Surf Projeto Swell, que promove inclusão social por meio do esporte e da educação; e a Reforamar, iniciativa que transforma realidades com reformas populares e ações de capacitação.
Segundo Rilder Campos, diretor-presidente da Casa Durval Paiva, o prêmio foi um divisor de águas para a organização. “Trouxe mais visibilidade e confiança ao nosso trabalho”, comenta.
A instituição participa da premiação desde 2017, foi eleita a melhor ONG do Brasil em 2018 e já recebeu outras distinções como melhor do Nordeste e, por três vezes, melhor do RN.
Para Barbara Arenhaldt, presidente da Associação Swell Surf, o reconhecimento representa o retorno do esforço coletivo. “Foi como ver o mar nos devolver, em forma de reconhecimento, tudo o que lançamos nele com fé: coragem, entrega e amor pelo que fazemos.
Esse troféu nos emociona porque simboliza a força do nosso Nordeste, da nossa gente e da nossa caminhada”, afirma.
Fernanda Silmara, presidente da Reforamar, também destacou o impacto da conquista. “Ser semifinalista mostra que estamos no caminho certo. Uma ONG do Nordeste, nascida em uma favela, pode transformar vidas e inspirar mudanças em larga escala.
Este troféu é de cada voluntário, doador e família atendida. Ele comprova que, quando unimos propósito e ação, a transformação acontece”, ressalta.
Criado em 2017, o Prêmio Melhores ONGs já reconheceu mais de 500 organizações em todo o país. Agora inicia uma nova fase, com edições estaduais. A meta é alcançar todos os estados brasileiros e o Distrito Federal nos próximos anos.
“Começamos com o objetivo de incentivar a cultura de doação e o projeto ganhou uma dimensão ainda maior. Estar entre as melhores ONGs do Brasil pode transformar a trajetória de uma instituição”, explica Marcelo Estraviz, fundador e diretor do prêmio, além de conselheiro estratégico no setor social.
Thayná Nascimento, gerente de Sustentabilidade e Impacto Positivo da AMBEV – VOA, patrocinadora do Projeto Conga, acrescenta: “O prêmio já é consolidado, mas sempre buscamos trazer novidades”.
A etapa nacional do Prêmio Melhores ONGs acontecerá em novembro, em São Paulo.
Projeto Conga conecta cultura e impacto social
O evento também marcou o lançamento oficial do Projeto Conga, que levou ao palco do TAM o espetáculo Mormaço de Fogueira, do cantor, compositor e cordelista Juzé. A noite contou ainda com a participação da Orquestra D’Amore, formada por crianças e adolescentes da ONG Atitude Cooperação, do bairro Felipe Camarão, na zona Oeste de Natal.
Idealizado por Regina Godoy, produtora cultural com mais de três décadas de experiência, o Projeto Conga surge como uma plataforma que integra cultura e transformação social.
“Acreditamos no poder da coletividade, no acesso à cultura como direito e no papel das organizações sociais como agentes de mudança”, destaca Regina, que escolheu Natal para iniciar o projeto após o êxito da Mostra Armorial 50.
O Conga conta com patrocínio da Ambev via Lei Rouanet e é realizado pela R. Godoy em parceria com a Certificadora Social. No RN, a iniciativa recebeu apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult), Fundação José Augusto (FJA) e Teatro Alberto Maranhão.
Classificação Indicativa: Livre