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Tomar banho parece um hábito simples e automático, mas pequenas atitudes podem prejudicar a saúde da pele. É fundamental prestar atenção e melhorar a relação com a higiene corporal.
Confira os erros mais comuns que devem ser evitados:
Banhos em excesso
Tomar banho em excesso pode comprometer o manto hidrolipídico, a camada de gordura que protege a pele, deixando-a vulnerável e desidratada. O ideal é limitar o banho diário a cerca de cinco minutos ou optar por dois banhos de três minutos cada. Tomar banho à noite também é recomendado, pois ajuda a remover impurezas acumuladas ao longo do dia.
Água muito quente
O uso de água muito quente retira a oleosidade natural da pele, causando ressecamento, coceira e até agravando doenças cutâneas já existentes. A temperatura ideal deve ser morna.
"Um banho relaxante e quentinho de vez em quando é permitido, seguido por hidratação vigorosa da pele, mas nunca com água muito quente", afirma Ana Benevides, dermatologista do Grupo CAM, em Salvador. É importante hidratar a pele em até três minutos após o banho.
Sabonete inadequado
Na maioria dos casos, o sabonete comum é suficiente para higienizar a pele. Algumas exceções incluem pessoas com pele sensível ou alergias específicas, que devem optar por sabonetes especiais e sem perfume.
Em casos de infecções cutâneas, pode haver indicação temporária de sabonete antibacteriano. O uso contínuo não é recomendado, pois elimina bactérias benéficas, desequilibra a pele e enfraquece as defesas naturais do organismo.
Uso de sabonete em todo o corpo
O sabonete deve ser aplicado em todo o corpo apenas uma vez ao dia. Em banhos adicionais, use somente nas áreas com maior transpiração. O uso excessivo nas pernas e braços pode ressecar a pele.
Nos cuidados íntimos femininos, sabonetes perfumados podem irritar, alterar a flora vaginal e provocar desequilíbrios, como a vaginose bacteriana. O ideal é optar por produtos sem perfume, específicos para higiene íntima e que respeitem o pH natural da vagina.
Troca da toalha
A frequência da troca de toalhas depende de vários fatores, sem consenso científico sobre o intervalo ideal. Em situações específicas, como pós-operatório ou para recém-nascidos, recomenda-se a troca diária.
No dia a dia, algumas pessoas consideram suficiente trocar a toalha uma vez por semana, outras optam por dois a três usos antes da substituição.
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