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Arlindo Cruz, ícone do samba, continua sua batalha pela saúde após complicações médicas. - DivulgaçãoPublicado em 16/07/2025, às 08h33 Dani Oliveira
O que acontece quando o silêncio ocupa o lugar onde antes havia samba, risadas e improviso? Segundo Babi Cruz, esposa do cantor e compositor Arlindo Cruz, o artista, que sofreu um AVC em 2017, tem estado cada vez mais “distante”. Aos 66 anos, o sambista está internado desde o último dia 25 de março, e enfrenta agora uma bactéria resistente, além de não responder mais a estímulos como fazia anteriormente.
As declarações foram feitas por Babi em diferentes momentos ao longo de julho. Trechos sobre o atual estado de saúde de Arlindo estão presentes na biografia "O Sambista Perfeito", escrita por Marcos Salles, enquanto outros foram publicados pela coluna de Fábia Oliveira, do portal Metrópoles.
Tivemos momentos lindos dele segurando copo, segurando biscoito… Hoje não temos mais isso do Arlindo. Hoje ele está bem dentro do mundinho dele, do universo dele. Bem distante”, conta Babi, em trecho do livro.
Ela também falou à jornalista Fábia Oliveira sobre a infecção atual: “Ele continua estável, mantendo os sinais vitais todos preservados, tudo equilibrado, bem dentro do padrão desejado e lutando com antibióticos contra uma bactéria resistente”.
O sambista, ícone da música brasileira e referência do pagode e do samba moderno, chegou a ter alta médica no mês passado, mas, segundo a família, a instalação dos equipamentos de home care não foi concluída a tempo. Dias depois, apresentou uma leve piora no quadro geral.
A família segue com fé apesar das adversidades
Apesar das adversidades, Babi segue firme na fé e na esperança de que Arlindo voltará para casa. “Mais dias, menos dias, eu tenho fé que a gente tá voltando pra casa. Tudo é a hora determinada por Deus. Não é a hora que a gente quer, não é no nosso tempo. Mas ele é muito forte, quer muito viver. Foram mais de 30 pneumonias, então, a gente acredita que ele vai reverter mais essa, sem dúvida”, desabafou.
Arlindo Cruz é autor de clássicos como "O Show Tem Que Continuar" e "Meu Lugar", além de ter integrado o grupo Fundo de Quintal. A luta do artista, dentro e fora dos palcos, segue com a força de quem, há décadas, transformou a dor e a alegria em música.
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