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Na última segunda-feira, 06, o jogador de futebol Everton Ribeiro, de 36 anos, revelou em seu perfil oficial no Instagram que foi diagnosticado com câncer na tireoide.
Na plataforma, o atleta, que atua como meio-campista no Bahia, contou que recebeu o diagnóstico há cerca de um mês e que precisou realizar uma cirurgia.
“Oi, amigos. Preciso compartilhar uma notícia com vocês. Há cerca de um mês, fui diagnosticado com um câncer na tireoide. Hoje fiz a cirurgia e tudo correu bem, graças a Deus”, escreveu Everton.
“Sigo em recuperação, com fé e com o apoio da minha família e de vocês. Obrigado por cada oração e carinho. Ter vocês ao meu lado faz toda a diferença. Tenho certeza de que vamos vencer mais essa batalha juntos”, concluiu o jogador.
O post do camisa 10 do Bahia aconteceu um dia depois do atleta entrar em campo contra o Flamengo, no estádio Casa de Apostas Arena Fonte Nova. O clube baiano venceu a partida por 1 a 0.
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O câncer na tireoide é relativamente comum. Ele surge nas células da tireoide, uma glândula em formato de borboleta, localizada na região anterior do pescoço.
De acordo com o portal Metrópoles, é normal que esta glândula apresente nódulos ao longo da vida. Eles podem ser identificados através de exames de imagem ou pela palpação.
“Descobrir um nódulo na tireoide não é motivo para desespero. A maioria é benigna e não requer cirurgia”, revela o médico ultrassonografista Bruno Farnese. “O mais importante é fazer uma avaliação médica cuidadosa, acompanhar com exames periódicos e seguir as orientações do especialista para garantir segurança e tranquilidade”, completa o especialista em biópsias guiadas por imagem.
Os primeiros sintomas do câncer na tireoide normalmente são fáceis de identificar, pois, normalmente, incluem nódulos no pescoço, alterações na voz, dificuldade para engolir e sensação de compressão na garganta.
“Muitas vezes, esses sintomas passam despercebidos ou são atribuídos a outras causas menos graves. Por isso, é importante procurar um especialista ao notar qualquer alteração persistente na região do pescoço”, explica o médico Erivelto Volpi, especialista em doenças da tireoide e da paratireoide.
Vale destacar que o diagnóstico da doença é feito através de exames de imagem, como a ultrassonografia, por exemplo, e também punções e biópsias de nódulos suspeitos.
Para remover a glândula de forma parcialmente ou total, a cirurgia costuma ser o tratamento mais apropriado. Pode ocorrer também a necessidade de terapia com iodo radioativo e reposição hormonal constante em alguns casos.
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