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Um voo da companhia aérea Azul precisou fazer um pouso de emergência na noite desta quinta-feira (8/8), após uma ameaça de bomba a bordo. A aeronave, identificada como AD4816, decolou de São Luís (MA) às 18h27 com destino ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), mas teve a rota desviada para o Aeroporto Internacional de Brasília.
Durante o trajeto, os pilotos declararam “mayday” — o mais alto nível de emergência aeronáutica — e emitiram o código 7700, que sinaliza situação de emergência geral. O pouso ocorreu às 20h45, conforme dados do site FlightAware, especializado em monitoramento de voos.
A influenciadora digital Ana Stier estava no voo e conta os momentos de tensão marcados por fortíssima turbulência, desespero e correria por parte dos tripulantes, luzes apagadas da aeronave, perda de altitude e mudança de rota repentina.
A passageira fez o relato em suas redes socias e compartilhou a situação. Ela disse que apesar da experiência grande com viagens, ela nunca havia enfrentado algo parecido: "A gente achou que era uma pane no avião, não falaram absolutamente nada, a maioria das pessoas estava chorando".
Medida preventiva
Em nota, a Azul informou que a mudança de rota foi feita “preventivamente, devido a questões de segurança envolvendo ameaça de artefato a bordo”. A companhia também garantiu que o pouso aconteceu sem incidentes e que todos os passageiros e tripulantes desembarcaram em segurança.
“A Azul reforça que medidas como essa são necessárias para garantir a segurança de suas operações, valor primordial para a Companhia. Todo o suporte está sendo oferecido aos clientes após a liberação das autoridades”, diz o comunicado.
Suspeita de bomba ainda é investigada
Até o momento, não há confirmação de que havia, de fato, um artefato explosivo no interior da aeronave. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada e participou da operação de segurança no aeroporto. O protocolo inclui isolamento da área, varredura com equipe especializada e revista completa dos passageiros e bagagens.
A Polícia Federal, a Força Aérea Brasileira (FAB) e a administração do Aeroporto de Brasília, ainda não se manifestaram sobre o ocorrido.
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