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Com o adiamento de casamentos e a queda nas taxas de fertilidade, mulheres buscam estabilidade financeira e desenvolvimento profissional. - Divulgação
Uma transformação silenciosa, mas profunda, está remodelando as estruturas familiares e sociais ao redor do mundo. De acordo com uma projeção do banco Morgan Stanley, até 2030, aproximadamente 45% das mulheres com idades entre 25 e 44 anos viverão solteiras e sem filhos — um cenário que representa uma ruptura histórica com padrões tradicionais.
Os números refletem um conjunto de mudanças culturais e econômicas. A independência financeira, o foco no desenvolvimento profissional e novas concepções sobre o que significa ter uma vida plena impulsionam o fenômeno. Especialistas explicam que a chamada “ascensão da mulher solteira” não é uma rejeição ao casamento ou à maternidade, mas sim uma redefinição das prioridades.
Com o adiamento de casamentos e a queda nas taxas de fertilidade, cresce o grupo de mulheres que investe na própria liberdade, no crescimento pessoal e na estabilidade financeira. O movimento, cada vez mais visível, revela uma sociedade em que escolhas femininas se expandem muito além dos papéis convencionais.
A felicidade no estado civil de solteira
As mulheres estão mais felizes solteiras do que os homens no Brasil. É o que aponta a pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva em parceria com a QuestionPro, que ouviu 1.461 pessoas sobre o tema de relacionamentos.
O levantamento chegou ao resultado que 72% das mulheres afirmam estar felizes sem um relacionamento amoroso. Enquanto isso, o índice entre os homens é de 67%.
O recorte geracional aponta que 80% da Geração Z — nascidos entre 1995 e 2010 — está feliz com a solteirice e 75% dos Millennials — nascidos entre 1980 e 1995.
Os homens também estão mais otimistas sobre encontrar um par: 45% acredita que terá um novo relacionamento amoroso em 2025. As mulheres estão com as expectativas mais baixas e apenas 35% respondeu que sim.
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