Lei define velocidade máxima permitida em rodovias no Brasil; confira também o que vale quando não há placa de sinalização
Descubra como os limites de velocidade são definidos no Brasil e quais são os fatores que podem influenciar essa regulamentação | Veja como a velocidade excessiva aumenta o risco de acidentes graves e o que a ciência diz sobre isso. - Divulgação
Quem trafega pelas rodovias brasileiras já percebeu que os limites de velocidade variam bastante de um trecho para outro.
Essa definição não é aleatória: os valores são estabelecidos pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e regulamentados pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com base em estudos técnicos de tráfego e infraestrutura.
Como os limites são definidos
Para determinar a velocidade adequada em uma via, especialistas avaliam fatores como:
• distância de frenagem;
• visibilidade da pista;
• número de curvas;
• condições do pavimento;
• presença de pedestres, ciclistas ou veículos lentos.
São muitos os fatores que os especialistas levam em consideração para definição das velocidades que serão adotadas em uma via
Outro critério é a chamada “velocidade de 85%”: calcula-se a média de velocidade praticada por 85% dos motoristas em determinado trecho.
Em locais com escolas, cruzamentos ou tráfego intenso, a tendência é reduzir o limite, priorizando a segurança.
O que vale quando não há placas
Nem todas as estradas brasileiras contam com sinalização. Nestes casos, o artigo 61 do CTB estabelece os limites:
• Vias urbanas: 80 km/h em trânsito rápido; 60 km/h em arteriais; 40 km/h em coletoras; 30 km/h em vias locais.
• Rodovias: 110 km/h para carros, camionetas e motos; 90 km/h para veículos pesados.
• Estradas não pavimentadas: 60 km/h para todos os veículos.
A lei também prevê uma velocidade mínima, equivalente à metade do limite máximo. Ou seja, em uma rodovia de 110 km/h, não se pode dirigir abaixo de 55 km/h.
O risco de acelerar além da conta
Apesar das regras, o excesso de velocidade é uma das infrações mais cometidas no país.
Esse comportamento aumenta de forma significativa o risco de colisões graves, principalmente contra pedestres, ciclistas e motociclistas, os mais vulneráveis no trânsito.
O excesso de velocidade é uma das infrações mais cometidas no país.
O que diz a ciência sobre acidentes em alta velocidade
Pesquisas médicas e de segurança viária mostram que a energia liberada em um acidente cresce de forma exponencial com a velocidade.
Isso significa que um impacto a 100 km/h é muito mais destrutivo do que a mesma batida a 60 km/h, mesmo em condições semelhantes.
Segundo especialistas em medicina de trauma, quanto maior a velocidade, maiores as chances de lesões fatais no cérebro, tórax e coluna. Por isso, respeitar os limites não é apenas evitar multas: é uma medida comprovadamente eficaz de preservação de vidas.
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